Diversas pessoas estão sujeitas a ter problemas urinários ao longo da vida, uns mais graves e outros de menor preocupação. É importante reconhecer os sintomas e entender o que fazer em cada um dos casos, bem como saber como prevenir algumas doenças que atingem essa parte do corpo.
Cálculo renal, cistite, incontinência urinária e nefrite são os problemas mais comuns relacionados ao trato urinário. Essa parte do corpo envolve bexiga, rins, ureter e uretra. Os dois últimos, respectivamente, são o canal que leva a urina até a bexiga e o que faz o transporte desse órgão para fora do corpo.
Problemas urinários: como lidar com eles
Cistite e nefrite são infecções. A primeira se localiza na bexiga e a segunda no tecido que forma os rins. Também há a que atinge a uretra, chamada de uretrite.
Mulheres estão muito mais propensas a esses problemas urinários porque o tamanho da uretra feminina é cinco vezes menor do que a masculina. Alterações hormonais ainda contribuem para a maior propensão.
As infecções são causadas por micro-organismos (bactérias e fungos). Uma importante forma de prevenção de qualquer uma delas é beber a quantidade adequada de água e ir ao banheiro sempre que sentir vontade. Segurar o xixi não é saudável.
Pedras nos rins (ou cálculo renal) se formam pela presença de cristais na urina, que se unem e não conseguem passar pelos vasos que levam o xixi embora. Os sinais mais comuns são dores nas costas e na região abdominal e sangue na urina. Assim que percebido qualquer um desses sintomas, um médico deve ser consultado sobre a melhor forma de tratamento.
Outras doenças renais ainda são causadas por diabetes e hipertensão e podem levar à insuficiência renal. Segundo o Ministério da Saúde, em 2012 mais de 100 mil pacientes faziam diálise, processo que filtra o sangue através de uma máquina, já que o rim não é mais capaz de fazê-lo. Nesses casos, a cura só é possível através do transplante.
Incontinência urinária na terceira idade
A Agência Nacional de Saúde (ANS) explica que incontinência urinária é um sintoma, é a perda involuntária da urina quando o indivíduo não consegue controlar. Ela não é considerada um problema normal, nem mesmo entre idosos, mas a prevalência aumenta com o passar dos anos.
Até os 80 anos, a incontinência é mais comum em mulheres, segundo o órgão. Após essa idade, o número de casos é parelho em ambos os sexos. A ANS ainda aponta que apenas metade da população idosa procura tratamento e que o problema é subestimado pelas pessoas.
Por isso, é importante focar na informação de que a incontinência não é um acontecimento normal da velhice. Sem tratamento, ela afeta a vida social, causa isolamento, dependência de terceiros, depressão e baixa a autoestima. O diagnóstico e tratamento precoce melhoram muito a qualidade de vida de quem sofre com esse mal.
Evitar problemas urinários começa com estar sempre com a saúde em dia. Beber bastante água e ficar longe do excesso de café, por exemplo, é uma boa estratégia para se ver livre dessas doenças.
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