Motivação

Doação de órgãos: saiba como contribuir para salvar vidas

Por Redação Doutíssima 27/09/2015

No dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos. O Brasil é a segunda nação do mundo com maior número de transplantes por ano. Ainda que possua números altos em relação ao procedimento, uma grande fila de pacientes no País esperam a sua vez de receber um órgão saudável.

 

Como fazer a doação de órgãos

Qualquer pessoa pode ser doadora em vida e após o falecimento. Os órgãos que podem ser doados são: coração, pulmão, fígado, rins, pâncreas, intestinos, pele (camada superficial), ossos, válvulas cardíacas e córneas. Em vida, é possível doar rim, fígado e medula óssea.

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Para doar órgãos e salvar a vida de outras pessoas, é preciso deixar os familiares cientes. Foto: iStock, Getty Images

No caso de órgãos duplos, como o rim, é possível doar um deles, assim o doador e o receptor continuam vivendo com qualidade. Na hipótese de um transplante entre vivos de fígado ou pulmão, é permitido doar apenas uma parte. A doação de medula acontece por meio de uma coleta de sangue ou aspiração óssea direta.

A doação de órgãos de pessoas falecidas pode ser realizada após o diagnóstico de morte encefálica. A família deve encaminhar um documento – após a morte da pessoa – com a autorização da retirada dos órgãos.

 

O diagnóstico da morte, o tipo sanguíneo e a idade do doador são analisados  antes da doação. Tudo isso depende se existe um receptor compatível ao órgão.

Segundo a ADOTE, Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos, não existe restrição ao ato de doar órgãos, a não ser para pessoas acometidas pelo HIV e com doenças infecciosas ativas. Além disso, quem fuma não pode ser doador de pulmão.

Fila de espera pela doação

Segundo estatísticas da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, 80% dos procedimentos são realizados com sucesso. Além disso, um único doador pode beneficiar pelo menos 10 pessoas que aguardam na fila de transplante de órgãos e tecidos.

Apesar dos números parecerem ser esperançosos, a fila de espera por um órgão no Brasil é longa e demorada. Segundo Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião especialista em transplantes de fígado, um dos problemas é a má distribuição das equipes especializadas.

As principais equipes se concentram no Sul e Sudeste do país, acompanhando o desenvolvimento econômico. Dessa maneira, o resto do país é carente de um bom atendimento em transplantes. Sendo que os órgãos devem ser tratados com urgência após a morte do doador.

Como ser um doador

Não é necessário deixar documento por escrito afirmando ser doador de órgãos. No momento em que é tomada essa decisão, é fundamental que os familiares estejam cientes. A ADOTE afirma que deve ser dito para os familiares e amigos que você é um doador de órgãos.

Após o falecimento do doador, a família falará por ele e os órgãos serão encaminhados para salvar outras vidas.

 

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