Os jogos olímpicos no Brasil têm proporcionado a milhares de pessoas a oportunidade de assistir pessoalmente verdadeiros ídolos mundiais do esporte. Presenciar conquistas de medalhas de ícones da história como Usain Bolt ou Michael Phelps é algo para guardar para sempre e contar aos netos. Mas a edição do Rio tem ainda revelado novos ídolos olímpicos. Atletas, que até o início da competição eram conhecidos apenas por quem acompanha de perto suas modalidades, foram alçados ao patamar que provavelmente nunca imaginaram e esse promete ser apenas o começo.
Alguns dos novos ídolos olímpicos
Fizemos uma seleção de atletas que já eram reconhecimentos nos esportes em que praticam (não é à toa que chegaram a maior competição do mundo!), mas com seus desempenhos por aqui e uma dose extra de carisma conquistaram também o carinho do grande público e garantiram emoção extra aos jogos. Confira:
Flávia Saraiva
Não tem para ninguém! A medalha de ouro no quesito “novo xodó olímpico” desta edição vai para a ginasta Flávia. A pequena gigante de 16 anos e apenas 1,33m encantou a todo o país com sua habilidade em todos os aparelhos em que competiu. Essa é apenas a primeira olimpíada da Flavinha, que ficou em quinto lugar na competição, e tem tudo para ser o grande nome da ginástica artística do país nos próximos anos. A torcida do país inteiro para isso ela já tem!
Thiago Braz
Até o início desta semana, quando se falava em Salto com Vara, provavelmente, o primeiro nome que viria a sua cabeça seria Fabiana Murer. No entanto, agora isso tem tudo para mudar, graças ao desempenho surpreendente do atleta Thiago Braz. Ele ganhou a medalha de ouro, depois de saltar 6,03, e alcançar um novo recorde olímpico. Mas como se isso já não fosse o bastante para já ser considerado um novo ídolo nacional, Thiago demonstrou o verdadeiro significado de fair play ao pedir aplausos para o seu concorrente, o francês Renaud Lavillenie, quando este foi vaiado pelo público na cerimônia de entrega de medalhas. Nos bastidores, Thiago ainda foi visto consolando o rival. Exemplo!
Isaquias Queiroz
O canoísta era um ilustre desconhecido de grande parte do Brasil até ganhar duas medalhas para o país nesta olimpíada. Isaquias levou a prata na prova de C1 1000m, sendo a primeira medalha da história da canoagem no Brasil. E não parou por aí: o atleta ainda ganhou o bronze na categoria C1 200 m e se tornou o quinto atleta brasileiro a ganhar duas medalhas na mesma edição da Olimpíada. Com a prata que conquistou neste sábado, ele se tornou o primeiro brasileiro a ganhar três medalhas em uma edição dos Jogos. Muito ídolo!
Joseph Schooling
Ele não é brasileiro, mas Joseph Schooling ganhou o carinho do público ao conquistar a medalha de ouro e bater ninguém menos do que Michael Phelps nos 100m borboleta no Rio. Mas não foi só o fato de ter ganho a competição que fez com que o nadador de Cingapura ganhasse destaque em todo o mundo e sim um outro detalhe curioso. É que há oito anos, o campeão era uma criança de 12 anos e apenas mais um entre milhões de fãs do maior nadador da história, que conseguiu uma foto com seu ídolo. Imagina a emoção de ganhar uma competição olímpica de um mito? Surpreso com a façanha, Schooling chegou a dizer que não sabia se realmente tinha feito aquilo. Não só fez, como ganhou uma nova foto com o ídolo, que postou nas redes sociais: “Nós temos uma foto atualizada agora. Sorte para você! Estarei te observando”. E todos nós também!
E para você? Quem foi a grande descoberta olímpica da Rio 2016? E se você curte esportes, não deixe de acompanhar as matérias do Doutíssima!