Seja no sexo ‘convencional’ ou no sexo anal, uma coisa é certa: o lubrificante pode fazer (muito) pela relação sexual do casal. A principal função do produto é facilitar a penetração e elevar o conforto durante o sexo. Em alguns casos, eles podem até apimentar esse momento, dependendo das características de cada produto – há versões que esfriam e esquentam, têm sabores de frutas etc. Porém, nem tudo pode ser usado para lubrificar, o que acaba por deixar bem longe do recomendável a ideia do lubrificante caseiro quando se trata de perigos à saúde.
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Loções hidratantes, óleo de coco, amêndoas e outros tipos de cremes improvisados representam riscos para a região genital do(a) parceiro(a). Além de causarem alergia, ardência, vermelhidão e irritação por não terem sido desenvolvidos especificamente para esse uso, eles podem até prejudicar o desempenho do preservativo – é o caso do óleo de coco que estoura a camisinha.
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Caso você esteja num momento íntimo com outra pessoa e não veja outra saída que não usar esses produtos, prefira a saliva. Porém, o poder lubrificante do cuspe nem se compara com o produto desenvolvido especialmente para isso. Outra dica importante, nesse caso, é ficar atento à composição do produto. Normalmente, aqueles que são produzidos à base de silicone ou água desencadeiam menos reações alérgicas. Existem também aqueles que são derivados de petróleo, mas essas marcas geralmente têm maiores probabilidades de irritar a vagina.
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Caso você tenha qualquer suspeita, faça um teste alérgico que consiste em passar um pouquinho do produto em uma região pequena como uma parte do braço e aguardar por 15 minutos, no mínimo. Se a pele não apresentar vermelhidão, é porque provavelmente você não tem alergia. No entanto, como o lubrificante será aplicado nas mucosas, seja vaginal ou anal, ou seja, regiões de maior absorção, a alergia pode dar as caras mesmo assim.
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As preliminares quando são bem feitas permanecem sendo a melhor forma de lubrificação natural. Isso porque nem sempre o lubrificante é a melhor saída. Os problemas de ressecamento, principalmente os que atingem o público feminino, podem ser sintomas de outras complicações mais graves, como o desequilíbrio hormonal, por exemplo e precisam ser investigados caso surjam com frequência.
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