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7 dicas para se proteger e fazer um sexo lésbico seguro com sua parceira

Por Debora Stevaux 01/06/2018

Para as mulheres, uma das maiores preocupações durante o sexo é certamente a possibilidade de engravidar. No entanto, há uma série de outras possibilidades que podem prejudicar – e muito – a saúde daquelas que não transam com homens ou também com mulheres e, portanto são adeptas do sexo lésbico: o contágio pelas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

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Mesmo ilesas da possibilidade de engravidar, mulheres que praticam o sexo lésbico estão sujeitas a serem contaminadas por DSTs caso não se cuidem corretamente. (Foto: iStock)

E os dados são alarmantes: seja por desinformação ou por qualquer outro motivo, somente 2% das mulheres que afirmaram se relacionarem sexualmente com mulheres se previnem durante a transa, segundo dados reunidos em 2012 pelo Centro de Referências e Treinamento DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

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O preconceito e a falta de empenho mesmo acabam por condicionar como raras as políticas públicas e campanhas de conscientização sobre o tema levando em conta o recorte específico de sexo entre duas mulheres. Isso agrava ainda mais a situação, tendo em vista que o sexo lésbico é visto, na maioria das vezes, apenas como um fetiche, principalmente pelo público masculino.

Porém, como na maioria das situações quem acaba ‘pagando o maior pato’ são as mulheres e tendo em vista que o autocuidado também é uma forma de resistência – e não somente física, listamos abaixo 7 dicas para você fazer um sexo lésbico seguro com sua parceira.

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7 dicas para você fazer um sexo lésbico com sua parceira

  • Os exames de rotina como papanicolau precisam ser realizados normalmente, mesmo que você só transe com mulheres

O fato da mulher ser lésbica ou bissexual não a isenta de realizar os exames periódicos para ver se está tudo bem com a saúde do seu aparelho reprodutivo. São eles: o papanicolau, que deve ser feito pelo menos uma vez por ano em mulher com idades superior aos 25 anos, ultrassom transvaginal e outros exames que indicam a sorologia também precisam ser feitos com a mesma frequência.

  • Corte sempre as unhas e as mantenham limpas

Não limpar ou cortar direito as unhas é uma das formas de potencializar a porta de entrada para outras infecções que podem surgir em contato com ferimentos e sangue. No caso do sexo entre duas mulheres, as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) passíveis de aparecer são: sífilis, gonorreia, HPV, HIV, clamídia e  hepatite B.

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  • Sexo oral também é de risco

Preservativo feminino, camisinha masculina aberta com um corte específico e até mesmo papel filme são formas de prevenir da contaminação por DSTs. A clamídia é uma das principais doenças que podem ser transmitidas durante a prática do sexo oral, por isso é importante que as mulheres também se protejam nessa modalidade de sexo que representa riscos à saúde.

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  • Mantenha a vagina sempre limpinha

Lavar sempre a vagina com sabão neutro e água corrente é a melhor das formas de higienizar a região. Sabonetes íntimos, muitas das vezes, podem provocar alergias ou alterar o pH da flora vaginal, favorecendo o surgimento de bactérias e outros microrganismos nocivos.

  • Cuidado com ferimentos na boca, vagina ou dedos

Machucados, feridinhas ou cortes na boca, mãos ou até mesmo na região vaginal são um prato cheio para o desenvolvimento de infecções bacterianas e hepatites. Então, sempre fique atenta ao surgimento tanto no seu corpo, quanto no da sua parceira e evite manter relações sexuais até que os ferimentos sarem completamente.

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  • Se você ou sua parceira são adeptas de brinquedos sexuais, mantenha-os sempre limpos

Nem todas as lésbicas ou bissexuais são adeptas dos sex toys, como são chamados popularmente os ‘brinquedos sexuais’. No entanto, é importante que as adeptas os higienizem com frequência, de preferência, logo após seu uso, com água e sabão. Após a secagem, espalhe em sua superfície álcool 70% de concentração para matar todos os microrganismos.

  • Faça xixi depois da relação sexual

Urinar logo após o ato sexual é uma das formas mais eficazes de evitar infecções urinárias. Isso porque a urina tem substâncias capazes de matar alguns microrganismos nocivos, ‘limpando’ o canal vaginal.

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