Fertilidade

Fertilização: saiba quais são as principais técnicas utilizadas

Por Redação Doutíssima 11/03/2015

Muitas pessoas recorrem à fertilização para conseguir realizar o sonho de ter um filho. A dificuldade para engravidar pode ser um período difícil para o casal que espera tanto pelo momento, mas existem muitas maneiras de conseguir concretizar o desejo. A ciência continua avançando, os tratamentos estão cada vez mais avançados e cresce o número de bebês que estão nascendo usando essas técnicas.

 

Segundo dados do governo federal, calcula-se que mais de 278 mil casais em idade fértil têm dificuldades para conceber um filho no Brasil. E, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 8% a 15% dos casais têm algum problema de infertilidade no mundo inteiro.

 

Por tudo isso, a aplicação de técnicas de fertilização está se tornando mais comum quando um casal decide que é a hora de engravidar e ter um filho. Conheça a seguir quais são as técnicas mais utilizadas e como recorrer a elas.

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Inseminação artificial e método in vitro são técnicas de fertilização. Foto: iStock, Getty Images

Qual é a melhor técnica de fertilização?

A técnica mais adequada para cada caso depende, em grande parte, da causa da infertilidade. Por isso, somente um especialista no assunto pode indicar o melhor tratamento.

 

Antes de iniciar um processo de fertilidade, que pode custar caro e ser muito desgastante para o casal, já que a maioria deles não possuem garantia de sucesso, é possível iniciar um tratamento para a infertilidade, que é gratuitamente oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Esse é um caminho menos doloroso e, portanto, mais recomendado.

 

Técnicas de fertilização

1. Drogas de fertilidade

 

Injetadas ou utilizadas em forma de pílula, as drogas liberam hormônios que induzem a ovulação para aumentar a produção de óvulos e fazer com que o útero seja mais receptivo à implantação do embrião. É indicada para as mulheres que não ovulam com regularidade.

 

2. Inseminação artificial

 

Também conhecida como inseminação intra-uterina ou IUI. O esperma é inserido diretamente no útero, através de um cateter fino e flexível. Esse é o método mais comum e conhecido de fertilização. Se você o escolher, o seu médico pode recomendar que você tome medicamentos para a fertilidade, bem como para aumentar as chances de gravidez.

 

3. Fertilização In Vitro (FIV)

 

Este processo possui várias etapas, chamadas de ciclos, em que os óvulos são extraídos e fecundados com o sêmen em um laboratório. Uma vez que os embriões se desenvolvem, um ou dois são implantados no útero, e o restante é armazenado.

 

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4. Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI)

 

Um embriologista seleciona um espermatozoide único, com aparência saudável, do sêmen do homem, e injeta-o diretamente no óvulo com uma agulha microscópica.

 

Uma vez que um embrião se desenvolve, ele é transferido para o útero através do método in vitro. Dessa forma, os homens que têm uma contagem muito baixa de espermatozoides podem se tornar pais biológicos.

 

5. Transferência intrafalopiana de gametas (GIFT)

 

Os óvulos da mulher são coletados, misturados com o sêmen do homem em uma placa de Petri e, em seguida, colocados diretamente dentro das trompas de Falópio, onde a fertilização pode ocorrer.

 

6. Transferência intratubárica de zigotos (ZIFT)

 

Muito parecida com ao método in vitro, mas neste caso o embrião é inserido na trompa de Falópio, e não no útero. Os casais que têm infertilidade inexplicada ou aqueles em que o homem tem uma baixa contagem de espermatozoides podem ter sucesso com este procedimento.

 

 

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