O futevôlei é um esporte 100% brasileiro, praticado não apenas como diversão, treino e aquecimento, mas também por atletas profissionais que esperam ver a modalidade nas Olimpíadas.
Futevôlei une paixões nacionais
Praia, futebol, vôlei. Algumas das paixões e esportes preferidos dos brasileiros reunidos. E não é à toa, já que foi criado no Brasil, nos anos 60. Desde o início há registros do envolvimento de jogadores da Seleção Brasileira de Futebol. Atualmente, o esporte já possui tanto confederação nacional quanto internacional.
O ex-atacante e hoje deputado federal Romário chegou a ser nomeado embaixador mundial do futevôlei, em 2012, na tentativa de incluir o esporte nas Olimpíadas. O ex-jogador Renato Gaúcho também se dedicou à prática do futevôlei. Mas a modalidade atrai também celebridades como Ísis Valverde, Kelly Key e Eri Johnson.
Prática de futevôlei
A prática do futevôlei ajuda no condicionamento físico e resulta em mais disposição. A queima calórica pode chegar a 500 calorias por hora. “A quantidade varia de acordo com a pessoa e a intensidade”, explica o professor André Estrela, da Faculdade de Educação Física e Ciências do Desporto da PUC-RS.
Assim como todo esporte, o futevôlei trabalha com o espírito de equipe, interação, convívio e cooperação social. Também exige treinamentos e costuma ser praticado em duplas, inclusive misto, sem gênero.
É ainda um esporte que ajuda na noção de espaço e reflexo. “É preciso ser bastante inteligente para jogar, tem que entender o próprio corpo e o parceiro. Usa pé, cabeça, ombro, só não pode tocar com a mão”, ensina.
Por ser praticado na areia, o futevôlei gera menos impacto, motivo que leva muitos atletas a praticar a modalidade como complemento nos treinos de futebol. Mas o esporte possui regras, bola e até altura de rede específicos.
O exercício é intenso se praticado corretamente e trabalha diversos grupos musculares. “É um esporte muito completo, trabalha músculos diversos, muito além do que se pensa, membros superiores e inferiores”, diz o professor.
O futevôlei não tem restrições de idade ou peso e sua prática melhora bastante o condicionamento físico e cardiorrespiratório e a frequência cardíaca.
Apenas no início é recomendado o uso de outro tipo de bola. Quando o praticante tiver melhor consciência do deslocamento, já pode optar pela bola específica. Além disso, a vida fora das quadras também muda. “A pessoa ainda começa a comer melhor, cuidar da saúde, da alimentação, é estimulada pelo esporte”, completa o professor.
Um dos poucos fatores que atrapalha a prática do esporte não tem nada a ver com contraindicações, mas sim com o clima. Muitas vezes são montadas quadras artificiais de areia para os praticantes, mas o inverno e aumento das chuvas atrapalham um pouco. Nos locais onde a umidade não é problema, a atividade segue normal.
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