Relacionamento

Como são construídos nossos padrões de relacionamentos? Saiba mais

Por Redação Doutíssima 22/11/2013

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Relacionamentos na maioria das vezes são complicados. Na infância aprendemos a amar e a lidar com o outro. E assim vamos nos constituindo ao longo da vida. Nossas primeiras relações e as demais relações ao longo da nossa vida vão nos ensinando a amar, a dar carinho, afeto, a se relacionar. Aprendemos nossos padrões, que muitas vezes vem das gerações anteriores, e mutias vezes continuamos passando para gerações futuras.

É muito comum vermos uma linda mulher que teve o pai alcoólatra se envolver em relações com homens também alcoólatras. Mulheres que viram suas mães apanhar de seus cônjuges também se envolverem em relações violentas. Famílias com vários casos de suicídio, ou doenças graves, casos que continuamente se repetem ao longo das gerações. E  assim vamos observando como os padrões e maneiras de se relacionar são estabelecidos.

 

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Padrões relacionais e profecias

Muitas vezes também cumprimos as profecias que nos foram impostas, como por exemplo: “você não vai dar em nada”; “ninguém nunca vai querer casar com você”; “você é muito feio”; “você vai morrer sozinho”; e por aí vai. Claro que isso não é sempre a regra. Mas acontece e é mais comum do que se imagina. As vezes, em determinadas situações que nos encontramos, nos damos conta que estamos exatamente no lugar de cumprir as “profecias” que nos foram ditas.

Ouvi um caso de um homem que sempre ouvia dos pais que era burro e que não ia dar em nada. Esse homem fez mais de uma faculdade, mestrado, estava terminando o doutorado e por incrível que pareça ainda não se sustentava. Não conseguia ganhar dinheiro na sua profissão, vivia com a mãe apesar de ter mais de quarenta anos e, apesar dos muitos títulos, não se encontrava profissionalmente e não ganhava dinheiro. De certa forma, cumpria o que um dia lhe foi dito: você não vai dar em nada”.

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Quebrando nossos padrões

É possível quebrar nossos padrões não saudáveis de se relacionar e também descumprir as profecias que recebemos e que não queremos cumprir. E esse é exatamente o trabalho da psicoterapia. Nos tornar conscientes de nossas vivencias e escolhas e a partir daí aperfeiçoar, melhorar, mudar ou não mudar, e talvez se encontrar.

Não precisamos repetir os padrões que nos foram impostos. Claro que sozinhos as vezes não conseguimos, e para isso serve uma boa terapia. Podemos traçar nosso caminho e fazer nossas escolhas, mesmo que essas se diferenciem das escolhas que antes, conscientes ou não, nos ensinaram a fazer.