Relacionamento

Como manter saudável o relacionamento entre pai, mãe e filhos

Por Redação Doutíssima 03/12/2013

Relacionamentos não são fáceis, mesmo quando envolvem aquela unidade familiar mais básica, a criança, o pai e a mãe. É assim mesmo, cada um tem uma história de vida e uma forma de pensar, o que pode gerar conflitos. Por isso, encontrar formas de manter esse relacionamento saudável é essencial para um convívio harmonioso.

 

O papel do pai e da mãe

Os papéis de pai e mãe ainda estão muito relacionados com o que temos internalizado como referência nas nossas próprias origens. No entanto, as famílias mudaram e, muitas vezes, a figura paterna fica confusa ou ansiosa com o seu novo papel.

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O convívio harmonioso e o diálogo entre os familiares é importante para os filhos. Foto: iStock, Getty Images

De acordo com a psicóloga Neila Amaral Machado, o responsável pela figura paterna quer ajudar a mãe nas tarefas e isso é válido e importante, mas aponta algumas diferenças.

“A simbiose da mãe e do bebê no colo tem uma razão de ser. Nesse momento, é mais importante que o pai esteja perto para auxiliar a mãe na hora de cobrar ordem do que dividindo o colo”, exemplifica.

A função paterna nessa fase, diz a psicóloga, é estar presente como referência, para logo mais ajudar a mãe a introduzir a criança em uma nova fase. “O pai é a lei, a ordem e a cultura, é ele quem deve colocar as regras” explica.  

Além disso, é importante entender que o relacionamento entre os parceiros precisa ser harmonioso. Conforme um estudo realizado na Universidade de Sussex, no Reino Unido, a forma como o casal se relaciona influencia no comportamento dos filhos – de forma positiva ou negativa. Por isso, o companheirismo é essencial.

Em algumas fases, é natural que os filhos também se afastem um pouco dos adultos, como na adolescência. Nesse caso, é preciso usar o bom senso. Os filhos podem e devem ter tempo e individualidade, mas também precisam conviver com as famílias. Tanto a figura materna como a paterna devem insistir nessa convivência.

 

O mesmo vale para aqueles que estão presentes apenas fisicamente, mas totalmente mergulhados nas redes sociais por meio de smartphones. “Os pais devem insistir que há momentos em que é para estar com a família”, diz Neila. Esse é mais um momento para exercer a função de ordem paterna.

Importância do pai

Quem é pai assume esse papel para sempre, com todas as qualidades e defeitos. E também não vai deixar de ser em caso de separação, mesmo que forme outra família. Mas essa informação precisa ficar bem clara para todos os membros, para que haja harmonia e tranquilidade.

O diálogo é sempre a grande recomendação, tanto entre a figura paterna e materna como casal ou entre eles e os filhos, seja em conjunto ou isoladamente, quando for o caso.

Em alguns momentos, um filho pode se sentir melhor em conversar com um do que com outro, e o importante é que essa conversa ocorra. Se for com a mãe, o outro deve respeitar, mas deixar claro que está ali.

 

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