O resgate da vida sexual após os 50 anos foi um dos grandes adventos na rotina dos casais. O que antes deixava mulheres e homens decepcionados com a falta ou falhas de desempenho (ou de ereção, no caso masculino), atualmente se tornou uma possibilidade cada vez maior de prazer.
Mesmo com as perdas hormonais decorrentes da menopausa e a perda da lubrificação vaginal, a vida sexual após os 50 se renova com itens como o gel íntimo à base de água, que pode auxiliar na relação, evitando a dor ou desconforto na penetração. A avaliação e acompanhamento médico para reposição hormonal também pode colaborar com a parte física.
Após os 50, é preciso aceitar as mudanças e curtir o que de melhor a vida tem. Foto: Shutterstock
Cabe lembrar que uma boa relação sexual está associada não só ao físico, como também, ao bem-estar da mente e das emoções. Na vida sexual após os 50 os valores são outros, já não se busca o “príncipe encantado”, e sim, fazer com que cada encontro seja um prazer.
Mulheres com mais de 50 anos afirmam viver uma das melhores fases da vida, conforme pesquisas, principalmente em relação ao sexo. Fatores como a frequência, o desejo e a satisfação costumam aumentar ao longo dos anos. É importante lembrar ainda que, independentemente da situação, o casal deve usar sempre o preservativo, que é a melhor forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis.
Qualidade da vida sexual após os 50
1. Separar sexo de reprodução: A vida sexual após os 50 passa a ser um ato de diversão, longe de qualquer preocupação. Não há risco de gravidez, o que livra as mulheres desta preocupação que as acompanha desde a puberdade.
2. Distinguir sexo de amor: atualmente, as mulheres curtem com muito mais liberdade o que é chamado de “segunda vida adulta”. Esta fase inclui a busca por relacionamentos sem compromisso. Anteriormente, se tinha a ideia quase obrigatória de associar sexo com amor e casamento.
3. Livrar sexo da ideia de pecado: após a menopausa, a mulher se encontra em uma fase além da moral da boa moça. Ela passa a ditar o próprio ritmo e para de se importar ou de dar valor exagerado ao que as outras pessoas pensam.
4. É permitido arriscar: antes limitada, a vida sexual após os 50, principalmente com relação às mulheres, com número controlado de parceiros, naturalmente passou a ser mais ousada. Para os homens, os medicamentos contra disfunção erétil ingressaram com força no mercado, mostrando que não há idade para ser feliz sexualmente.
5. Longe da montanha-russa emocional: com o fim dos ciclos menstruais que geravam a instabilidade emocional, as dúvidas e os arrependimentos, está aí uma fase de equilíbrio de vida, livre de sentimentos que viviam em uma montanha-russa.
6. Experiências novas: sentindo algumas mudanças no corpo, algumas nem tanto agradáveis, como a alteração no ambiente da região íntima, as mulheres correm em busca de novas maneiras de atingir o prazer durante a vida sexual após os 50.
7. Otimismo sempre: ao longo dos anos, é bastante normal que as pessoas impliquem menos com as dificuldades e curtam mais os bons momentos. E isso se aplica definitivamente com a vida sexual após os 50. As mulheres passam a esperar menos e contemplar mais, aceitando as mudanças da vida e curtindo o que de melhor ela tem.
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