Mesmo proibida desde a metade do século 20 por causa de suas propriedades psicoativas, a maconha continua polemizando a ciência e seus defensores.
Mesmo proibida desde a metade do século 20 por causa de suas propriedades psicoativas, a maconha continua polemizando a ciência e seus defensores por causa de seus benefícios para a saúde. Entre os mais comuns e comprovados estão o combate às dores e náuseas e a diminuição da angústia. Ela já foi prescrita (fora do Brasil, claro) para tratamentos de certos tipos de câncer, esclerose e até mesmo HIV.
O estudo, que Doutíssima apresenta ao Brasil, avaliou os resultados da maconha contra tumores cancerígenos e ainda revela que médicos já prescrevem o seu uso.
Princípio ativo da maconha diminui tumores
Um recente estudo realizado por pesquisadores do mundo todo provou que o tetraidrocanabinol (THC), princípio ativo da maconha, teria a propriedade de diminuir o tamanho de tumores cancerígenos. Esta pesquisa foi realizada em ratos e, todos os portadores de câncer de cérebro que receberam o tetraidrocanabinol, tiveram seus tumores reduzidos consideravelmente.
Maconha contra tumores do câncer
Como isso acontece?
A redução dos tumores ocorre graças à estimulação do processo de autofagia, segundo os pesquisadores. Trata-se de um processo natural de destruição da célula problemática ou inútil por seus próprios componentes (lisossomos), que permite a reciclagem natural dos componentes e garante a sobrevivência das outras células.
Mas esse efeito também funcionaria em humanos?
Aparentemente sim, segundo os primeiros resultados positivos realizados em testes de culturas de células cancerígenas humanas. Segundo os pesquisadores, isso pode significar que “a prescrição da maconha poderá fazer parte de uma estratégia terapêutica eficaz na luta contra o câncer humano”. A utilização da droga como medicamento pode ser feita em forma de spray ou comprimidos, ambos contendo o tetraidrocanabinol. O consumo da maconha em forma de cigarro não é recomendado.
Maconha pode virar prescrição médica em breve
Um complemento desse estudo, realizado por farmacêuticos, que avaliou 2.200 pacientes de 30 associações médicas de doenças diferentes (quase a metade com câncer, outros com HIV, esclerose etc) revelou que:
– 13% foram aconselhados por médicos a usar maconha como ajuda terapêutica;
– 63% utilizam por iniciativa própria;
– Os benefícios diagnosticados foram melhora da insônia (56%), das dores (46%), do apetite (46%) e das náuseas (43%);
– Os efeitos colaterais foram: boca seca (44%), modificação emocional, dificuldades de memorização e irritação ocular (22%);
– A utilização mais frequente ainda era em forma de cigarro (69%), mas também por ingestão (23%) ou infusão (16%).
Talvez nossos vizinhos do Uruguai terão em breve, mais novidades sobre a maconha para nos contar.
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