O choque séptico, também chamado de septicemia, é uma infecção generalizada que acontece quando o organismo apresenta uma infecção local que transmite suas bactérias, fungos ou vírus ao sangue. Logo, essas bactérias, fungos ou vírus espalham-se pelo corpo inteiro através da corrente sanguínea. Para que o tratamento seja realizado, o paciente deve ser internado na UTI, tomar antibióticos e outros medicamentos que deverão normalizar a função cardíaca e renal.
Uma das consequências do choque séptico é a diminuição da pressão arterial, o que torna difícil a irrigação sanguínea e oxigenação do cérebro, coração, rins e outros órgãos. Devido a este fato, o corpo pode apresentar febre, dificuldades respiratórias, pouca urina, inchaço e alterações da pressão sanguínea. Mas o choque séptico tem cura, caso seja tratado a tempo.
Causas do choque séptico
Diversos fatores podem provocar o choque séptico. O mais frequente é quando bactérias, fungos ou vírus, encontrados num único órgão, se espalham pelo corpo inteiro através da corrente sanguínea – é o caso da pneumonia, por exemplo. Um outro meio é através de sondas e cateteres infectados, capazes de também de provocar o choque séptico.
Freqüência relativa dos focos de sepse
Fonte: http://www.wagnerdiasresende.med.br/sepsis_fisiopatogenia.htm
Diagnóstico
O diagnóstico do choque séptico é realizado através de exames laboratoriais e clínicos do paciente. Os médicos determinam o diagnóstico de choque séptico se o paciente apresentar dois ou mais dos seguintes sintomas: febre ou hipotermia, taquicardia, taquipneia, leucocitose ou leucopenia.
Sintomas do choque séptico
- Infecções
- Febre alta
- Frequência cardíaca inferior a 90 bpm
- Frequência respiratória superior a 20 ipm (respiração rápida)
- Leucócitos acima de 12 000 ou abaixo de 4 000 cel/mm3
- Pressão muito baixa
- Inchaço corporal
- Pouca urina
- Diminuição das plaquetas sanguíneas
- Dificuldade respiratória
- Perda da consciência ou confusão mental
Os pacientes hospitalizados devido à infecções nos pulmões, abdômen, pele ou sistema urinário são as pessoas mais suscetíveis ao choque séptico. Além deles, os pacientes idosos, desnutridos e pós-cirúrgicos também possuem propensões a desenvolvê-lo.
Como tratar o choque séptico
O tratamento para o choque séptico se dá através da ingestão de antibióticos. O paciente também pode necessitar de aparelhos respiratórios, transfusão sanguínea e medicamentos com a função de regularizar a pressão arterial e renal. Como já foi dito acima, o paciente que apresentar choque séptico deve ser internado na UTI até que ele receba sua alta.
Apesar de provocar uma alta taxa de mortalidade, o choque séptico tem cura sim. A cura é possível se o paciente iniciar o tratamento rapidamente. Porém, se ele apresentar sepse grave, seu estado pode não ter melhorias, levando à morte – principalmente se o paciente apresentar outras doenças associadas.
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