Geralmente recomendada a diabéticos, a Metformina é um medicamento tomado via oral a fim de controlar os níveis de glicose no sangue. Seu foco são os pacientes com diabetes do tipo 2 e pode ser utilizada com outros medicamentos para manter o diabetes sob controle. Entretanto, não é utilizada para o tratamento de diabetes do tipo 1. Assim como acontece com qualquer outro medicamento, há benefícios e riscos associados à metformina, e eles devem ser considerados antes de incrementados a um plano de tratamento já existente.
Metformina para emagrecer
O desejo de ter um corpo em forma tem feito com que muitas pessoas recorram a remédios nada recomendados para o emagrecimento.
Na tentativa de eliminar os quilos extras, mulheres e homens, mesmo sem serem portadores da doença metabólica, tentam fazer das drogas a base de Metformina (substância usada para controlar a insulina) uma forma arriscada e também pouco eficiente de perder peso.
O método é perigoso e já é usado há mais de três anos. Mas agora, o consumo para esse fim parece ter ganho um impulso. A metformina, substância presente nos principais medicamentos usados no controle do diabetes tipo 2 – como Glifage, Dimefor, Glucoformin, Glucophage – não é de uso controlado, por isso acaba “passando” através da vigilância da Anvisa contra as medicações comprovadamente usadas para o emagrecimento.
Os riscos para quem não é diabético
O problema de usar metformina para emagrecer, por quem não é diabético, é o enjôo frequente e a acidose láctea (uma fraqueza muscular intensa), alertam a Sociedade Brasileira do Diabetes (SBD), a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira de Estudo para Obesidade (Abeso).
Pessoas que sofrem de alguma disfunção renal ou insuficiência respiratória, o uso pode ser fatal, alerta Amélio Godoy Matos, membro do departamento da Sbem.
“A ação (da metformina) é diminuir a resistência a insulina e não faz nenhum sentido usar para emagrecer. Isso pode trazer dois problemas sérios”, pontua Godoy Matos. “Um é acidose lática, que pode levar a morte em casos extremos. Além disso, o uso é totalmente contraindicado para quem tem diminuição da função renal, insuficiência cardíaca e qualquer infecção ou quadro de desidratação. O uso misturado ao álcool do medicamento é mais do que proibido”, completa o médico.
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