Relacionamento

Especialista: a importância do bom relacionamento entre médico e paciente?

Por Dr. Hugo Yamashiro 16/05/2014

bom relacionamento

Das principais bases para construir um bom relacionamento, destacam-se a confiança e a comunicação clara entre as partes envolvidas. As relações não nascem em apenas um âmbito, são diversas: de ordem familiar, de amizade, trabalho, entre outras. Podem ser frias ou apenas profissionais, ou ainda ter um fator emocional e afetivo agregado, o que enriquece a experiência.

Bom relacionamento entre médico e paciente

Um bom relacionamento entre médico e o paciente é algo muito valioso e importante para o tratamento e acompanhamento do doente. Na minha opinião pessoal, um atendimento médico que não possui nada de emoção ou afetividade agregada perde muito. Fica algo frio, sem graça, muito científico e com grande chance de erro e falha de diagnóstico.

Essa relação deve ser construída aos poucos, baseada principalmente na confiança entre os envolvidos, já que é um especialista que recebe a tarefa de velar pela saúde de um paciente e compromete-se a cuidar de um dos bens mais preciosos para o ser humano.

Assim, esse profissional deverá investir todo seu conhecimento, atenção e concentração no objetivo desse paciente. Portanto, se existir um vínculo afetivo e emocional entre os dois, as chances de êxito e até mesmo a vontade de ajudar serão maiores.

Abro um parêntese para comentar uma grande verdade: um dos nossos grandes incentivadores, aquilo que nos motiva a dar o máximo de nós, é a recompensa, que pode ser financeira, em forma de reconhecimento e valor, em agradecimentos ou até mesmo um bem-estar íntimo. Mas sempre temos um objetivo. Seguindo esse raciocínio, imagine um profissional mal remunerado, mal valorizado e mal reconhecido? Acredito que essa pessoa fique sem motivação alguma para alcançar o seu objetivo. O trabalho se torna chato.

Estando do lado dos colegas profissionais da área da saúde, não me surpreende em nada ver a grande maioria insatisfeita com as escolhas e oportunidades que fez, e entendo seus motivos. E assim, compreendo também como se forma essa bola de neve: o profissional não está satisfeito e transfere essa insatisfação para o paciente, que, por sua vez, também fica descontente.

Por isso, vemos tantas queixas relacionadas a atendimentos médicos rápidos demais, sem contato visual ou proximidade alguma, sem exame físico, sem muita conversa, consultas realmente ruins. Eventualmente, há ainda denúncias de maus tratos entre o profissional de saúde e o paciente.

É mais fácil acreditar nas pessoas que gosta e confia ou naquelas que tratam você mal? Não é à toa que existe o ombro amigo, quando temos problemas. O profissional da saúde deve fazer esse papel em relação aos pacientes, à sua saúde. Porém, é preciso que exista respeito mútuo, que penso que poderá se desenvolver a partir do momento em que a afetividade e a emoção se estabeleçam dos dois lados, começando a edificar um bom relacionamento.

 

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