O medo de dentista pode variar de criança para criança, a depender do seu temperamento. É importante que os pais procurem aprender a como lidar com essa condição, em nome do bem-estar do seu filho.
Natureza infantil leva ao medo de dentista
Uma das formas mais interessante de reagir ao medo de dentista é buscarmos compreender a natureza da criança. Basicamente, elas têm um temperamento sanguíneo, ou seja, querem correr e precisam estar em movimento. Assim, há grande dificuldade observada quando a situação exige que o pequeno fique parado por um determinado período.
Quando a criança se sente mais segura, o medo de dentista tende a desaparecer. Foto: Shutterstock
Entendendo o medo de dentista
Geralmente, a criança reclama quando é contida, ou precisa ficar no mesmo lugar, bem como ao realizar uma tarefa repetitiva. Muitas vezes, quando você pensa que possa ser medo de dentista, na verdade, trata-se de uma manifestação contra o incômodo do ficar imóvel.
Deve ser considerado, inclusive, o fato da criança estar em um ambiente novo, o que sempre ocasiona certa insegurança, podendo resultar em choro, em gritos ou até, em alguns casos, em chutes e pontapés.
Essas manifestações são válidas e devem ser respeitadas, porque são as maneiras dela exteriorizar o que está sentindo. Lembre-se de que um ambiente hoje desconhecido, como o consultório do dentista, poderá ser visto como amigável desde que haja persistência e dedicação. Isso ajudará a amenizar o medo de dentista.
Trauma com o medo de dentista
Usualmente, os pais acreditam que, se o dentista não der importância para o choro da criança e continuar o tratamento, isso pode gerar um trauma. É importante que fique claro que, nesse período entre 0 e 7 anos de idade, é a fase em que a criança começa a perceber as características do ambiente. Torna-se importante e, então, que ela seja instruída a enxergar o mundo como um lugar bom.
Diante disso, o mesmo deve acontecer com relação ao dentista: ela deve aprender que se trata de um local amigável, onde receberá um bom tratamento, inclusive nos momentos em que não é respeitada em suas manifestações. Isso ajudará com que ela perca ou diminua o medo de dentista.
Como superar o medo de dentista
A criança consegue superar o medo de dentista na medida em que se sente segura, tanto por parte dos pais, como também por parte do profissional, o qual, apesar de firme, deverá ser amoroso. Assim, a criança perceberá que os procedimentos serão realizados independentemente da sua manifestação ou resistência, no entanto, sem nenhuma dor.
Ela perderá gradativamente o medo de dentista quando perceber que será sempre bem tratada, apesar do profissional manter sua firmeza. Ela perceberá o acolhimento, o carinho e a organização das coisas.
Torna-se fundamental envolver a criança no tratamento, antes, durante e depois, com atividades pertinentes à sua idade, através de histórias, brincadeiras, fotos e demais recursos que para ela façam sentido.
Quando ela sente sua manifestação sendo conduzida e não de todo reprimida, ela se vê respeitada. A partir daí, a mágica começa a acontecer e o medo de dentista tende a desaparecer.
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