Sexualidade

Dia do Orgasmo: autoconhecimento pode ser a chave do prazer

Por Redação Doutíssima 31/07/2014

Em 31 de julho é comemorado o Dia do Orgasmo. Embora a data possa parecer simples golpe publicitário de empresas de brinquedos sexuais, o momento também alerta sobre a quantidade de ansiedade e estresse capazes de surgir a partir da questão. Muitas pessoas, principalmente as mulheres, jamais sentiram essa sensação de êxtase.

 

Ao colocar tanta importância na tentativa de atingir o clímax com o parceiro, muitas vezes é impossível apreciar as sensações de toque e prazer sexual ao longo de toda a experiência de fazer amor. Descobrir o próprio corpo é fundamental para isso.

orgasmo

Investir em preliminares e conhecer o próprio corpo são formas de atingir o clímax no sexo. Foto: iStock

 

Orgasmo é uma experiência subjetiva

Essa é uma sensação de pico de intenso prazer sexual, e varia de pessoa para pessoa. As pessoas descrevem o clímax de formas diferentes: pode ser aquele que acontece apenas com a relação sexual, a estimulação do clitóris ou até mesmo um simples beijo.

 

A verdade é que ele começa na mente e se manifesta no corpo. Porém, nem todos conseguem senti-lo, e estudos indicam que isso pode acontecer principalmente com as mulheres.

De acordo com um levantamento realizado pelo Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas da USP, 26% das mulheres brasileiras nunca chegaram ao clímax, enquanto para os homens esse percentual é bem inferior, cerca de 2% a 3%.

 

A anorgasmia é um tipo de disfunção sexual na qual a pessoa não consegue atingir o orgasmo. Estima-se que 4,7% das mulheres sofram com ela, mas há pouca pesquisa sobre o problema. No entanto, na maioria dos casos não há problema com o organismo, apenas a ansiedade para atingir o clímax e a falta de estimulação adequada.

 

Orgasmo masculino e feminino

Mas afinal, por que os homens conseguem atingir o orgasmo mais facilmente? Apesar das diferenças anatômicas dos genitais masculinos e femininos, o prazer em homens e mulheres é fisiológica e psicologicamente muito similar.

Ambos são caracterizados por uma contração dos músculos do assoalho pélvico, intensa sensação de prazer e liberação de endorfinas e hormônios, bem como de algum fluido.

 

Mesmo assim, pesquisas mostram que homens podem ter mais facilidade que as mulheres para atingir picos de prazer. Há várias hipóteses que tentam explicar a questão.

No entanto, considerando que o tempo total de uma relação sexual é de aproximadamente quatro minutos, muitos consideram seguro dizer que o problema está no fato de os casais não gastarem tempo suficiente nas preliminares.

 

Conforme os princípios tântricos, isso muitas vezes é um problema – principalmente para as mulheres. O corpo delas precisa de muito mais tempo para alcançar estados de êxtase e, assim, ter o orgasmo.

 

Conhecer o corpo é a chave do prazer

Para quem tem dificuldade para alcançar o clímax, especialistas indicam que o autoconhecimento sobre corpo e prazer é fundamental. Se você sente que não consegue ter um orgasmo, precisa trabalhar para mudar isso. Uma das alternativas para isso é a masturbação, através da qual é possível descobrir os pontos mais erógenos do seu corpo.

É preciso também se desligar de qualquer coisa na hora do sexo, focando exclusivamente no prazer. Esqueça os problemas e o desejo em alcançar o clímax – deixe acontecer naturalmente.

 

Além disso, fale com seu parceiro ou parceira e diga o que mais lhe agrada e o quanto de preliminares você precisa. E não esqueça de aproveitar todos os momentos íntimos, já que eles podem ser tão prazerosos quanto alguns segundos de êxtase.

 

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