Clínica Geral

Entenda como a convulsão infantil se manifesta e como tratá-la

Por Redação Doutíssima 09/10/2014

A convulsão infantil é um transtorno neurológico súbito e transitório relacionado com a febre. Pode acontecer em crianças de 6 meses a 5 anos de idade, e ocorre com mais frequência nas crianças de 2 anos. O mal se assemelha a um processo de epilepsia, mas deve se curar sozinho com o tempo e antes dos 5 anos – por isso, considerado benigno.

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Episódios podem ser traumáticos e precisam de cuidados dos pais. Foto: Shutterstock

Entre os sintomas da convulsão infantil podem-se destacar a perda da memória, olhos virados para cima, dentes cerrados e tensos, saída de espuma pela boca e contrações musculares que fogem ao controle, situação causada por uma anormalidade temporal na função cerebral.

O que causa a convulsão infantil

Os casos de convulsão provocada por febre geralmente têm origem hereditária – cerca de 30% dos casos. A febre catarral é o tipo de sintoma mais presente nos episódios do transtorno.

Para tratar a convulsão infantil, a primeira indicação é baixar a febre da criança. Não convém imobilizá-la nem colocar nada entre os dentes durante os episódios. Além disso, é aconselhável que se deixe um espaço ao redor da criança para que ela não se machuque.

Quando passar a convulsão, que não deve durar mais de 15 minutos, leve rapidamente a criança ao pronto-socorro mais próximo para que ela seja medicada.

A crise convulsiva é um momento muito estressante. A primeira coisa que deve se ter em mente é que a maioria das crises dura menos de 5 minutos e que a mortalidade durante a crise é baixa. Assim, é essencial manter a calma para que se possa, efetivamente, ajudar a vítima.

O que fazer durante a convulsão infantil

Quando uma criança sofre uma crise de convulsão, é essencial agir com rapidez. Além de deitar a criança e afastar objetos de perto, também deve afrouxar roupas apertadas, proteger a cabeça com a mão, roupa ou travesseiro e cuidar da saliva, que pode ser aspirada. Também mantenha-se alerta em relação à respiração.

Além disso, em casos de convulsão infantil não é recomendado que se imobilizem os membros da criança. Também não tente balançar a criança ou colocar os dedos dentro da boca para desenrolar sua língua, pois isso pode involuntariamente feri-la.

Além disso, não tente dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre, pois há risco de afogamento ou lesão ocular pelo álcool. Não é aconselhável medicar uma criança em meio a uma crise de convulsão, nem mesmo se você tenha os medicamentos. Os reflexos não estão totalmente recuperados, o que pode causar sérios problemas.

Caso a convulsão infantil tenha sido por acidente ou atropelamento, não retire a criança do local. Atenda-a com primeiros socorros e aguarde a chegada do socorro médico.

 

 

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