É comum, ao se visitar um médico, que exames de laboratório sejam solicitados para identificar possíveis alterações no organismo. Mas, afinal, o que é possível detectar com este tipo de procedimento?Bom, a resposta depende de cada caso. Muitas doenças podem ser encontradas em seus estágios iniciais com essa medida.
Os mais comuns exames de laboratório
Quando se fala em exames de laboratório, um dos mais rotineiros é o hemograma – o famoso exame de sangue. Ele pode diagnosticar uma série de doenças e deficiências do organismo, e é comum nos pedidos de qualquer médico.
Entre os exames de laboratório, também é comum a solicitação de fator Rh. A maior importância desse exame está relacionada às transfusões de sangue e, portanto, os bancos de sangue devem determiná-la com toda a precisão.
Fezes e urina também são exames de laboratório solicitados com frequência. As fezes analisadas em laboratório servem para detectar a presença de parasitas que vivem no aparelho digestivo, sob a forma de ovos, cistos ou do próprio parasita.
Já na análise da urina é possível analisar os aspectos físicos, químicos e análise do sedimento, que fornecem inúmeras informações do funcionamento do rim e também de outros órgãos internos. É possível, através da urina, detectar o uso de drogas e de outras substâncias.
Doenças que podem ser detectadas com exames de laboratório
A hepatite B é uma das doenças em que é preciso recorrer ao laboratório para um diagnóstico preciso. Não é possível identificar o agente etiológico sem os agentes sorológicos e de biologia molecular específicos, o que determina o tipo de tratamento que será feito de acordo com a doença.
Temido por todos, o HIV só pode ser detectado com exame de sangue feito em laboratório. Causador da AIDS, que afeta o sistema imunológico, o vírus representa um dos maiores problemas de saúde em função da gravidade e pelo caráter pandêmico.
Além da AIDS, outra doença sexualmente transmissível que precisa de exames de laboratório para definição de diagnóstico é a sífilis. A patologia tem duas formas: sífilis recente e tardia.
A recente é constatada com uma lesão inicial, o cancro duro com linfadenopatia regional auto-limitada, que aparece 2 a 6 semanas após a contaminação e que desaparece em cerca de 4 semanas, sem deixar cicatrizes, mesmo sem tratamento.
Já a sífilis tardia é caracterizada por um período latente e sem sintomas, e o seu tratamento só pode ser feito após a detecção da doença. Se não for encontrada a tempo, a sífilis do tipo tardio pode até mesmo levar à morte.
Outro exame simples e que pode ser muito útil em termos de diagnóstico é a glicemia. Um dos exames mais solicitados no laboratório, tem sua máxima utilidade no diagnóstico, tratamento e acompanhamento de casos de diabetes.