Cabelos

Alopécia androgênica: veja como enfrentar a calvície masculina

Por Redação Doutíssima 24/11/2014

O que para algumas mulheres pode ser sinônimo de maturidade e até de certo charme, para muitos homens é incômodo. A alopécia androgênica – ou calvície – acontece como efeito da estimulação dos folículos pilosos pela testosterona, hormônio masculino que passa a ser produzido a partir da adolescência.

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Alopecia não tem cura, mas pode ser atenuada no dia a dia. Foto: iStock, Getty Images

Causas para a alopécia androgênica

Quando atinge o couro cabeludo de pacientes com disposição genética para a calvície, a testosterona sofre a ação da enzima 5-alfa-redutase, transformando-se em diidrotestosterona (DHT). A DHT age sobre os folículos pilosos, gerando a redução capilar a cada ciclo de crescimento.

A partir da ação da diidrotestosterona, os cabelos se tornam menores e mais finos. O processo ocorre sucessivamente até provocar a calvície. As regiões mais comumente atingidas pela alopécia androgênica são a parte superior e frontal da cabeça.

As causas básicas da alopécia androgênica são, portanto, os hormônios, mas também a hereditariedade. Casos de calvície na família estão associados à atrofia dos bulbos capilares, o que apressa a queda definitiva dos fios.

Outros possíveis desencadeadores da alopécia androgênica são o excesso de oleosidade característico da dermatite seborreica, a utilização exagerada de produtos químicos, distúrbios da tireoide, alimentação inadequada, carência de vitaminas, ademais de uso de certos medicamentos e estresse.

A calvície associada ao avanço da idade – considere-se depois dos 50 anos – pode ser encarada como normal. Contudo, há casos em que a alopécia androgênica se manifesta já a partir dos 17 anos, o que deve ser tratado, já que a queda de cabelos acontece de forma contínua e persistente e, em certos casos, é irreversível.

Alopécia androgênica pode ser combatida

No começo, as falhas capilares surgem próximas à testa – as típicas entradas. Na sequência, aparece um círculo sem cabelos no topo da cabeça. Em alguns homens, os cabelos seguem caindo e a calvície se espalha, restando somente os fios que se agrupam numa faixa nas laterais e atrás da cabeça.

À exceção da queda de cabelos relacionada à hereditariedade, a calvície pode ser combatida ou protelada com o uso de determinados medicamentos.

O minoxidil é um deles. Vasodilatador disponível em formato de loção de uso tópico, contribui para o bloqueio da ação dos derivados da testosterona no bulbo capilar, além de acelerar o crescimento dos cabelos. É preciso cautela ao aplicar o produto, já que ele pode também instigar o aparecimento de pelos no rosto e no corpo.

A finasterida  é outra droga tida como eficaz na luta contra a calvície, incluindo a de origem genética.

Para quem acha a falta de cabelos um problema muito perturbador, o implante capilar pode ser uma alternativa. A melhoria estética é o grande diferencial deste recurso.

O procedimento é cirúrgico e resume-se à remoção dos bulbos existentes atrás e nas laterais da cabeça, zonas que não padecem com a ação dos fatores hereditários e de hormônios, para implantá-los na área rarefeita do couro cabeludo.

Estima-se que o normal é perder em média entre 50 e 100 fios de cabelo todos os dias. Quem perde mais do que esta quantidade pode estar mais exposto ao risco de desenvolver calvície. A duração mediana de um fio de cabelo, do surgimento até a queda, gira em torno de um ano e meio a dois anos.

 

 

 

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