Ter uma doença diagnosticada não é um problema fácil de lidar. Dependendo da patologia, pode haver desesperança. Muitos se negam a dar início às terapias, recusando-se a buscar a cura sem ao menos tentar. É aí que entra a importância da fé. Não conformar-se com a enfermidade a ser enfrentada é comum e pode até fazer parte do processo.
A importância da fé no tratamento
Mas a dificuldade dos especialistas é mesmo quando o paciente se deixa abater a ponto de desistir de lutar pela própria vida. Provavelmente por estas e outras razões a medicina tem reconhecido cada vez mais a importância da fé no tratamento de enfermidades.
É que, após observações científicas, foi constatado que a pessoa convencida de que a própria cura é possível, mesmo que utilizando-se de crenças religiosas para isso, tem o risco de morte reduzido em 30%.
Conforme cientistas envolvidos em estudos ligados ao tema, não importa a quais práticas se dediquem, pacientes que creem na importância da fé no tratamento sentem-se mais amparados e reagem de forma mais positiva às terapias.
Pesquisas sugerem que indivíduos que percebem a importância da fé diante de maus prognósticos se apegam às promessas da religião, o que provavelmente lhes traz algum conforto psicológico já que estes apresentam menor incidência de depressão, ansiedade e comportamentos suicidas.
Da mesma maneira, os que não temem admitir a importância da fé na cura demonstram melhor imunidade e mais qualidade no sono. Outra conclusão já arriscada pelos investigadores acadêmicos é a de que pacientes que depositam suas expectativas de melhora na religião respondem mais prontamente a técnicas como radioterapia e quimioterapia.
Ter fé influencia ainda na redução da carga viral do HIV (vírus da AIDS), do perigo de AVC (Acidente Vascular Cerebral), da ocorrência de patologias cardíacas e renais, a mencionar ainda à menor propensão a hábitos destrutivos como uso de álcool e drogas, que agravam os quadros, independentemente da doença.
Como explicam os médicos adeptos à ideia da importância da fé no tratamento de patologias, a crença em um ser superior ou em anjos e protetores ou o que quer seja é capaz de acionar certas áreas do cérebro, entre elas o sistema límbico, que fica a cargo das emoções.
Considerando tal interferência cerebral, os doutos sinalizam a possibilidade de que, ao rezar ou meditar, o paciente exercita a zona e beneficia-se da sensação de conforto e tranquilidade que possivelmente os que não aderem a práticas religiosas não experimentam – isso teria alguma influência no organismo das pessoas em acompanhamento clínico.
A importância da fé e o tempo de internação
O mecanismo aclararia igualmente porque os crentes ficam, na média, menos tempo internados que os que não evidenciam fé. As certezas trazidas pela fé aos pacientes são tão importantes que já há escolas de medicina que abordam o assunto durante os cursos.
Para crer de verdade, a pessoa precisa procurar uma religião que realmente se identifique. O ideal é sempre conversar com outras pessoas mais espiritualizadas e pedir conselhos que julgue úteis. O segredo é ter atitude positiva e acreditar que o amanhã será melhor, propostas comumente encontradas na maioria das ramificações religiosas.
O ser humano deve ser considerado pleno, ou seja, composto de corpo, mente e espírito. Portanto, a fé não pode ser descartada, especialmente nos momentos em que se almeja o equilíbrio.
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