Pele

Erisipela bolhosa: saiba como prevenir, identificar sintomas e tratar

Por Redação Doutíssima 06/01/2015

A erisipela bolhosa se caracteriza por uma ferida avermelhada e extensa que surge na pele e é mais grave que a erisipela comum. Atualmente afeta principalmente os membros inferiores, e é causada pela penetração de uma bactéria chamada Estreptococo Beta Hemolítico. Entenda essa doença e saiba mais sobre a forma com que se manifesta.

As principais portas de entrada da erisipela bolhosa são pequenas fissuras na pele, como frieiras, micoses de unhas, unhas encravadas, manipulações feitas por pedicure, raspagem de calos e uso de sapatos apertados.

erisipela bolhosa

Diferente da comum, esta é mais agressiva e atinge mais os membros inferiores. Foto: iStock, Getty Images

Erisipela bolhosa não é contagiosa

Pessoas obesas, HIV-positivos, diabéticos, portadores de varizes dos membros inferiores ou que apresentem inchaço nas pernas e pés têm mais chance de contrair a doença. Não é uma doença contagiosa, ou seja, não passa de pessoa para pessoa.

As bactérias presentes no Estreptococo produzem muitas toxinas que são absorvidas pelo corpo rapidamente e antes mesmo da ferida se manifestar, pode começar com um traumatismo muito pequeno, parecida até mesmo com uma picada de mosquito, e aos poucos as toxinas podem provocar tremores, mal-estar, náusea, vômitos e enjoo.

Outros sintomas da erisipela bolhosa

Ferida avermelhada na pele, dolorida e bastante inchada, apresentando aproximadamente 10 cm de comprimento, com algumas bolhas que possuem um liquido que pode ser transparente, amarelo ou amarronzado, são outros sintomas bem incômodos da erisipela bolhosa.

Caso o ferimento seja nas pernas ou pés, podem surgir ínguas na virilha, aumento na temperatura local e pode aparecer febre em casos mais graves.

Tratamento da erisipela bolhosa

Caso o paciente estiver com uma Erisipela simples e em estágio inicial, o tratamento é basicamente feito com antibióticos de via oral, sempre com prescrição médica. O inchaço deve ser controlado, por isso a indicação é repouso absoluto com as pernas erguidas e muitas vezes o local é enfaixado para diminuir o inchaço mais rapidamente.

Se o germe tiver a sensibilidade que se espera em cerca de uma semana o paciente já se sentirá bem melhor, a febre normalmente terá passado em 4 dias e haverá um alívio na dor. Porém, dependendo da intensidade da erisipela bolhosa, pode demorar até um mês para o quadro regredir.

 

As erisipelas de repetição podem exigir um tratamento por tempo indeterminado, por correrem risco de se tornarem um problema bem mais grave para a saúde.

 

De uma forma geral, se tratada adequadamente, essa infecção evolui bem, caso contrário pode gerar consequências graves para o paciente.

Cuidados especiais com diabéticos

Os diabéticos devem ter um cuidado ainda maior com os pés. Começando pela escolha do sapato, que deve ser colocado em primeiro lugar sempre o conforto. Portadores de diabetes perdem a sensibilidade facilmente nessa região, por isso sapatos de bico fino, ou outro modelo que aperte o pé de alguma forma deve ser descartado.

Pela erisipela bolhosa atingir principalmente esses membros inferiores e os diabéticos não sentirem dor nessa parte do corpo, devem examinar com frequência o aparecimento de micoses e calosidades que podem se transformar em ulceras difíceis de cicatrizar.

 

 

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