Não é segredo que muitas pessoas não gostam de usar preservativos porque acham que eles acabam com as sensações do sexo. A camisinha de hidrogel é uma invenção que vem para acabar com essa desculpa. Como os preservativos são essenciais para proteção contra DSTs e prevenção da gravidez indesejada, cada vez mais novidades têm aparecido nesse mercado.
Camisinha de hidrogel promete mais sensibilidade
Sabe-se da importância do uso de preservativos na hora do sexo, mas na prática muitos deixam esse método de lado. Cerca de 94% da população sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenir as DSTs, mas 45% das pessoas admitem que não a usam em relações casuais, segundo a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP).
No entanto, há esperança. Cientistas da Universidade de Wollongong, na Austrália, estão trabalhando com um material super-resistente chamado hidrogel. Ele é capaz de ser usado para criar preservativos que aumentam muito a sensibilidade durante o ato sexual.
Esse material é bastante utilizado em produtos como lentes de contato, já que são moles e considerados seguros para utilização externa no corpo.
De forma técnica, os hidrogéis são definidos como redes de polímeros de água – pense neles como plásticos macios –, sendo que as novas classes criadas são fortes e elásticas como borracha. Esse foi o catalisador do projeto, e permitiu aos cientistas pensarem em usá-lo para substituir os preservativos de látex.
Por que mudar? Os hidrogéis são resistentes e podem ser projetados para ser menos perceptíveis que o látex nos preservativos. Além disso, muitas vezes são completamente transparentes e não apresentam problemas de alergia como acontece com o látex. Também são potencialmente biodegradáveis e por isso, “eco friendly”.
Antes desse novo preservativo chegar às lojas, ele precisa passar por testes biométricos. Esse controle está sendo feito pelos criadores em parceria com a Universidade de Tecnologia de Swinburne, em Melbourne, também na Austrália.
Preservativos do futuro
Não é apenas a camisinha de hidrogel que está trazendo um novo conceito para a vida sexual protegida. No Reino Unido, três adolescentes inventaram um novo preservativo que muda de cor e que pode indicar se quem o utiliza é portador de uma doença sexualmente transmissível.
A borracha utilizada é chamada Steye, e detecta patógenos que causam certas DSTs reagindo a bactérias presentes em uma infecção. Assim, ela fica verde para clamídia, roxa para verrugas genitais, azul para sífilis e amarela para herpes. Os inventores ainda estão testando a novidade, mas ela já despertou o interesse de um fabricante de preservativos.
Além disso, o Conselho Indiano de Pesquisa Médica descobriu que 20% dos preservativos não funcionam corretamente porque não têm o tamanho certo. A partir desse dado, o estudante taiwanês Guan-Hao Pan inventou um sistema de embalagem em cinco diferentes formas e tamanhos de uma maneira inusitada.
Ele sugere usar vegetais como modelos, incluindo abobrinha, cenoura, banana, nabo e pepino. Basta o utilizador descobrir qual forma se assemelha melhor ao seu pênis.
Uma outra novidade que promete revolucionar o mercado foi criada pela estudante do Pratt Institute, em Nova Iorque, Michele Chu. Trata-se de um preservativo em spray. O GirlPlay, como é chamado, é pulverizado sobre o pênis ereto, secando depois de dois minutos.
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