Doença autoimune, a púrpura trombocitopênica causa a destruição das plaquetas, produzidas pela medula óssea e essenciais para o sangue. Essas células são responsáveis pela coagulação, que fica comprometida em pacientes doentes.
Em um informativo sobre a doença, o Ministério da Saúde cita dados internacionais que revelam que a púrpura trombocitopênica atinge entre 1,6 e 2,7 adultos a cada 100 mil pessoas. Nessa faixa etária, a doença é mais comum em mulheres.
Já na infância, a púrpura trombocitopênica é a maior causa da ausência de plaquetas, sendo mais comum entre os 2 e 5 anos. A estimativa é de três a oito casos a cada 100 mil crianças por ano. Nessa faixa etária, a doença costuma ser aguda (repentina), mas não evolui, e o tratamento promove facilmente a cura.
Sintomas da púrpura trombocitopênica
Em adultos, a doença evolui gradualmente e o fator desencadeante é desconhecido. Alguns casos são assintomáticos, ou seja, a pessoa doente não apresenta qualquer alteração na saúde e só tomará conhecimento da doença se fizer um exame para contagem de plaquetas.
Quando há sinais, a doença se manifesta com hematomas que podem sangrar. O sangramento pode ocorrer ainda nas mucosas ou na parte interna do crânio, tornando a situação bastante grave.
Já em crianças, a púrpura trombocitopênica aparece após uma infecção viral qualquer. Os sinais aparecem de duas a três semanas após o extermínio do vírus e pode ou não causar sintomas como hematomas ou pequenos pontos de sangue visíveis através da pele.
Diferentemente dos adultos, na infância a púrpura pode ser extinguida completamente em até seis meses após o tratamento. A partir daí, a contagem de plaquetas no sangue volta ao normal na maioria dos casos.
Diagnóstico e tratamento
A contagem das plaquetas é fator determinante para a doença. Normalmente, uma pessoa possui entre 150 mil e 400 mil células desse tipo para cada microlitro de sangue. Abaixo de 100 mil pode ser considerado um caso de púrpura.
O diagnóstico só é completo com outros testes para excluir outros problemas que podem ter causado a diminuição das plaquetas. Em alguns casos é feito também um exame da medula óssea.
Alguns casos de púrpura trombocitopênica não requerem tratamento, a não ser que o doente faça algum procedimento cirúrgico. Se for preciso tratar a situação, medicamentos são administrados para aumentar a quantidade de plaquetas no sangue. Em alguns raros casos é recomendada a retirada do baço.
Por último, o tratamento pode eliminar a doença permanentemente ou temporariamente. Algumas pessoas com a doença estão sujeitas ao uso de medicamentos até o final da vida para controlar a situação. Mas se tratada e acompanhada regularmente por médicos, a púrpura trombocitopênica não apresenta grandes riscos de morte.
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