Dieta

Vigilantes do peso: entenda como funciona esse programa

Por Redação Doutíssima 29/10/2015

Para muitos, perder os quilos extras que tanto incomodam é um desafio. Para manter o foco, a determinação e alcançar seu objetivo, há uma alternativa chamada Vigilantes do Peso que pode ajudar você a manter uma alimentação saudável. Entenda a seguir como funciona o programa.

Origem e premissas dos Vigilantes do Peso

Em meados dos anos 1960, a norte-americana Jean Nidetch, fundadora da Weight Watchers, recebia em sua casa, no bairro de Queens, Nova York, algumas amigas para discutirem como perderiam peso. Algo comum a todas era o fato de tentarem diversas dietas, sem sucesso.

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Programa busca ajudar pessoas acima do peso a abandonarem hábitos nada saudáveis. Foto: Shutterstock

Ao perceber que não existia apenas um método aplicável para atingir e manter um peso saudável, Jean conduziu as primeiras reuniões da Weight Watchers. Pelo menos uma vez na semana, os participantes compartilhavam um mesmo objetivo e podiam receber motivação e apoio de todos.

Após as reuniões se popularizarem, a organização decidiu migrar para outros países. A empresa estima que 1 milhão de pessoas, do Brasil à Nova Zelândia, se encontram nas reuniões da Weight Watchers e do Vigilantes do Peso para alcançarem seus objetivos de emagrecimento.

Há 40 anos no Brasil, o programa oferece cerca de 450 reuniões semanais em 12 Estados. Por meio do incentivo à reeducação alimentar, à prática de atividades físicas e às mudanças comportamentais, a alternativa visa a criação de hábitos mais saudáveis. O projeto é validado por uma equipe de nutricionistas, além de orientadores que conduzem reuniões em grupo.

Obesidade no Brasil

Segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, aponta que 56,9% dos brasileiros com mais de 18 anos estão com excesso de peso, o que significa que apresentam um índice de massa corporal (IMC) igual ou maior que 25.

Ainda, 20,8% das pessoas entrevistadas foram classificadas como obesas por terem IMC igual ou maior que 30. De acordo com o Ministério da Saúde, a obesidade é um fator de risco atuante no desenvolvimento de doenças como hipertensão, diabetes e câncer.

As crianças brasileiras também estão propensas a obesidade. Segundo uma pesquisa divulgada este ano pelo Ministério da Saúde, 32,3% das meninas e meninos do Brasil menores de 2 anos de idade tomam refrigerante e suco de caixinha. Os dados também mostram que 60,2% das crianças ouvidas comem bolacha recheada, biscoitos e bolos prontos.

 

Além disso, em 2011, um levantamento do Ministério da Saúde revelou que 34,6% dos brasileiros comem carnes em gordura de forma excessiva. E embora mais da metade da população beba leite integral de forma regular, esses são fatores responsáveis do excesso de peso e da obesidade no Brasil.

O estudo mostrou ainda que 29,8% dos brasileiros consumiam refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Em contrapartida, cerca de 20% ingere a quantidade de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial de Saúde, que representa cinco ou mais porções por dia.

Apesar de apresentarem má alimentação, ainda assim os brasileiros se exercitam. Aproximadamente 40% dos homens praticam atividades com regularidade, enquanto entre as mulheres a frequência é de 22,4%. 

 

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