Então é Natal! Momento para celebrar a renovação da vida com a família, o 25 de dezembro é considerado como o dia do nascimento de Jesus Cristo.
Apesar de o Brasil ser a maior nação católica do mundo, com mais de 123 milhões de fiéis, existem outras formas de comemorar a data, em diversas religiões.
Relembre a origem da tradição católica e conheça outros costumes religiosos.
Então é Natal: início da festividade
A palavra “Natal” tem origem do latim natale, que se refere ao nascimento. Apesar da Bíblia não especificar quando Jesus teria nascido, as autoridades cristãs escolheram o 25 de dezembro, que mais tarde foi reconhecido como feriado cristão pelo Papa Julius I no século III.
No Brasil é um dos dias mais importantes do ano para os devotos, uma vez que 65% dos brasileiros se consideram católicos, segundo o senso de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Natal em outras religiões
Para os judeus, a figura do pai é representada por Abraão, devido à sua crença em somente um Deus, o que não era comum à época em que viveu. A religião judaica não acredita que Jesus é o Messias. Por tal motivo, celebram no lugar do Natal o chamado Hanuká.
A festividade lembra a reconquista do Templo Judaico, antes dominado pelos gregos. A festa tem início no dia 25 do mês judeu chamado Kislev, que corresponde ao dia 22 dezembro do calendário cristão.
Por outro lado, o Islamismo, religião do Islã e dos muçulmanos, não crê em Deus, mas sim em Alá e Maomé como seu maior profeta. As duas festividades dos fiéis recebem o nome de Eid-ul-Fitr, uma que celebra a existência ou a chegada do livro Alcorão, livro como a Bíblia para os cristãos.
Enquanto isso, a segunda festa se chama Eid-ul-Adha, destinada ao sacrifício em respeito a Alá. Os muçulmanos também trocam presentes, mas com o intuito de levar a maldade embora de suas vidas.
No Hinduísmo, o festival de cinco dias chamado Diwalli é o momento em que os hindus se reúnem com a família. O período também é conhecido como “Festa das Luzes”, pois as casas dos religiosos são iluminadas, simbolizando o conhecimento.
Entretanto, o Diwalli é celebrado de formas diferentes de acordo com a região da Índia. Por exemplo, ao Norte festeja-se a volta para casa Rama, Deus hindu, depois de 14 anos de exílio, seguido de sua coroação. Na parte oeste, a homenageada é a deusa da riqueza Lakshmi, que está ligada também ao espírito da bondade, honestidade e respeito.
Independentemente das comemorações, o festival celebra a vitória do bem sobre o mal, a união das famílias e a esperança no futuro. O hinduísmo segue o calendário lunar, o que faz as festividades nem sempre serem celebradas todo ano no mesmo dia.
Já os budistas, seguidores de Buda, filho de um indiano que viveu a 2500 anos atrás. Nascido como Sidarta Gautama, o monge foi consagrado ao atingir a “iluminação”, ponto alto de meditação. Nesse caso, a religião celebra o nascimento de Buda e não o de Jesus Cristo. A celebração acontece no dia 8 de abril e se chama Hana Matsuri.
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