A quina , na homeopatia, é um dos remédios mais notáveis e importantes. Esta planta fantástica é nativa das encostas orientais da Cordilheira dos Andes, e sabe-se que foi utilizada pela primeira vez como um antipirético em 1630 por jesuítas – por isso ela também é conhecida como casca dos jesuítas.
É a casca da árvore, seca e moída, que é usada na medicina alternativa. Nos plantios de quina, existe uma técnica que faz crescer musgo nas árvores. Acredita-se que esta prática aumenta a concentração de alcaloides na casca.
Em sua composição, são encontrados cerca de 16% dos alcaloides de quinolina, principalmente os provenientes da quinina, da quinidina, da cinchonina e da cinchonidina. O componente principal desta mistura é a quinina, que possui aproximadamente 35 compostos minoritários adicionais.
Componentes da quina na água tônica
Como regra, a quina amarela tem um teor de alcaloide mais elevado do que outras variedades. Os alcaloides da quina são extremamente amargos e são usados em bebidas como a água tônica.
Com isso, a planta possui ação antimalárica, antiparasitárias, antiprotozoal, antiespasmódica, cardiotônica (tonifica, equilibra e fortalece o coração), além de amebicida, analgésica, antibacteriana, antifúngica, antisséptica, adstringente, estimulante digestiva, antipirética e inseticida.
Em razão de todas essas propriedades, a casca de quina é um remédio caseiro para várias condições de saúde. O uso mais comum da planta é na forma de um chá, mas é possível encontrar extratos e tinturas feitas a partir da planta em lojas de produtos naturais.
Principais benefícios da quina
1. Trata a malária
No tratamento da malária, o modo de ação da casca da árvore pode ser tanto por ser um antipirético ou antimicrobiano, já que a quina trata os sintomas da infecção, ou seja, a febre e ao mesmo tempo, a luta contra o próprio micro-organismo.
O micro-organismo que causa a malária é um protista e não um vírus ou bactéria. Mas antes de usar este método caseiro, é sempre recomendável falar com um profissional de saúde para garantir que os efeitos da planta não irão intervir na medicação do tratamento.
2. Sistema circulatório
As doenças do sangue e cardíacas que têm sido tradicionalmente tratadas com esta erva medicinal são a anemia, as varizes e os batimentos cardíacos irregulares. No caso de arritmia, há muitos laboratórios que fabricam alguns medicamentos de prescrição para tratá-la que são de fato derivados da planta.
3. Problemas estomacais
As complicações digestivas que supostamente são solucionadas pelo uso de casca de quina são a dor de estômago, a anorexgesttivasia, os distúrbios gastrointestinais, a diarreia, a doença da vesícula biliar, e até mesmo a flatulência.
Há poucos estudos científicos que apoiem ou refutem essa teoria, mas segundo algumas culturas que usam a planta, ela pode ter efeitos surpreendentes.
4. Manutenção do peso
Outra possibilidade interessante para a quina é como um remédio natural para a manutenção do peso ideal. Ela tem sido utilizada na medicina tradicional como um estimulante do apetite.
Também pode ajudar na perda de peso, embora não através da supressão do apetite, já que pesquisas relataram que a erva supria o ganho de peso sem afetar o apetite e o consumo de alimentos. O mecanismo pode ser a interferência de quinina na absorção de nutrientes no intestino.
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