Você já pensou em fazer a dieta da mente? Pois ela existe e tem como indicação o consumo de alimentos que ajudam a fortalecer as conexões cerebrais, permitindo que o organismo funcione melhor.
Os exercícios físicos também cumprem papel importante na dieta da mente, já que estimulam a formação de novos neurônios, vitais para a saúde do cérebro.
Lançado recentemente pelo médico norte-americano Alan C. Logan, pesquisador da Universidade de Harvard, o livro intitulado The Brain Diet, numa tradução livre A Dieta do Cérebro, fala justamente dos alimentos que seriam capazes de fortalecer o mestre guia do organismo humano.
Dieta da mente e melhora das conexões cerebrais
Quando se come corretamente, tudo tende a ficar nos eixos, o peso, a pele, o humor etc. A dieta da mente prevê uma alimentação balanceada, rica em legumes, verdura, frutas, vitaminas e baixo consumo de açúcares e gorduras.
Esses cuidados, além de ajudarem na saúde cardiovascular, também são ótimos para os impulsos nervosos do cérebro.
A dieta de mente é capaz de dar qualidade à atividade cerebral, melhorando o humor, modificando as emoções das pessoas e a conexão com as doenças degenerativas, como o Alzheimer e o Mal de Parkinson.
É importante salientar que a pessoa não ficará mais inteligente ou que não terá doenças, mas a alimentação seria capaz de reduzir os problemas e dar mais saúde ao cérebro.
Alimentos priorizados na dieta da mente
O cérebro humano precisa de duas substâncias para o funcionamento adequado. Uma delas é o selênio, que age atacando os radicais livres, substâncias que, em excesso, promovem o envelhecimento precoce e que é derivado do oxigênio presente nas frituras, por exemplo.
É possível encontrar o selênio nos seguintes alimentos: peixes de água fria, crustáceos, pepino, ovo, couve, brócolis, alho, grãos de maneira geral, cebola e aipo.
A outra substância vital para o cérebro é a vitamina E. Ela tem ação antioxidante e também ajuda o organismo a melhorar os níveis de estresse e também a sintetizar outras vitaminas.
A vitamina E está presente no gérmen de trigo, damasco, feijão, amendoim, nozes, amêndoas, abacate e aveia. O ideal é combinar a vitamina E junto com alimentos ricos em vitamina C, como a laranja, a acerola, a couve e o brócolis.
A dieta da mente ainda indica o consumo de alimentos ricos em betacaroteno, que também auxilia no combate aos radicais livres. Esta substância pode ser encontrada na cenoura, beterraba, abóbora, rúcula e brócolis, por exemplo.
Fique longe dos açúcares e da gordura
Tanto açúcares quanto a gordura têm o poder de prejudicar o cérebro. O açúcar, para se ter uma ideia, é capaz de causar, no cérebro, os mesmo efeitos da cocaína.
Isso é sugerido por um estudo da Universidade de Campinas (Unicamp). Por isso, quem consome grandes quantidades, sente euforia e vontade de comer coisas doces sempre.
A gordura, além de enganar o cérebro, como se dissesse que é algo saudável e que precisa ser consumida, também fica pressa aos vasos sanguíneos. E isso é um problema para o coração.
A dieta da mente indica o consumo mínimo desses dois alimentos, justamente por serem nocivos à saúde cerebral.
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