Conheça os motivos pelos quais as mulheres devem fazer os exames periódicos para o diagnóstico precoce do câncer de mama
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o tumor mamário é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo e com maior incidência no público feminino. Sendo diagnosticado, em sua grande maioria, em mulheres acima dos 37 anos de idade.
Caracterizado pelo desenvolvimento de um cancro maligno na região da mama, ele se manifesta, segundo especialistas, em virtude de alterações genéticas próprias das células da região afetada. Tais alterações levam ao crescimento descontrolado dessas células.
Há diferentes classificações para o câncer de mama. A ocorrência mais comum dele é o invasivo, caracterizado justamente pela invasão a células próximas do local em que ele se encontra instalado.
Há também o conhecido como carcinoma in situ, denominação dada a casos muito iniciais da doença. Esse tipo é caracterizado pela contenção das células cancerosas, que não “contaminam” as outras. O câncer de mama in situ também costuma ser conhecido como um estado pré-carcinoma, já que com a sua evolução ele tende a se tornar invasivo.
O que mais assusta no câncer de mama é a sua grande incidência. De acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, de cada 12 mulheres, pelo menos uma desenvolverá o tumor até os 90 anos.
Importância do diagnóstico precoce do câncer
A grande questão, e em muitos casos a cura, depende de um diagnóstico precoce do câncer. O Instituto Brasileiro de Controle do Câncer afirma que as chances de cura podem chegar em até 100% dos casos quando o tumor é descoberto precocemente. Infelizmente, não é isso que acontece, principalmente quando se pensa na situação da saúde pública brasileira.
Com um diagnóstico precoce do câncer, o número de 458 mil mortes por ano poderia ser bem inferior (dados da Organização Mundial da Saúde – OMS).
Sabe-se que nem todas as mulheres, na realidade a maioria delas, têm acesso a exames laboratoriais periódicos, ainda que haja lei que garanta a realização do exame em mulheres acima dos 40 anos de idade (Lei 11.664/200).
Por conta disso, recomenda-se a realização do famoso e simples autoexame, porém, este não deve ser utilizado apenas como único método preventivo e diagnóstico precoce do câncer, visto que nem sempre o tumor pode ser percebido por ele. Além do que, novamente segundo o INCA, as suas conclusões podem trazer efeitos psicológicos negativos nas pacientes (como as expectativas positivas ou negativas), bem como lesões que requerem a realização de biopsias.
O ideal é que, principalmente quando se atinge a idade a partir da qual o câncer de mama costuma ser mais comum (35/37 anos), sejam realizados exames clínicos específicos com vistas a detectar a presença do tumor.
Por Cícera Lins dos Santos
Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!
Saiba mais:
Risco de câncer de mama pode ser prevenido na puberdade
Existe idade certa para fazer a primeira mamografia?
Campanha valoriza autoestima no tratamento de câncer de mama
Risco de câncer é maior em crianças com lúpus