Estudos indicam que, a cada 550 novos nascimentos no Brasil, um bebê é diagnosticado com fissura labial. A anormalidade ocorre durante o desenvolvimento fetal, quando o lábio não se funde e, em razão da sua alta incidência, é considerada comum.
O que gera a fissura labial
Deformidades como a fissura labial costumam ocorrer em razão de problemas genéticos, como genes que causam a fissura ou um defeito que induz à fissura labial.
Isso pode ocorrer por parte de um ou de ambos os genitores, ou ainda pode estar relacionado a problemas ambientais durante a gravidez, como o fumo, o consumo de álcool, o uso de medicamentos, a exposição a algum tipo de vírus ou a deficiência nutricional.
Diagnóstico da fissura labial
A fissura labial pode ser identificada por meio do exame de ultrassom durante a gravidez e também quando realizado após o nascimento da criança. As fissuras podem ser bastante simples de tratar, dependendo de como a respiração, a ingestão e a fala possam ter sido afetadas pela deformidade.
Caso o bebê tenha dificuldades para se alimentar, não consiga sugar ou apresente regurgitação nasal, é importante que um pediatra seja consultado. Buscar informações é a melhor estratégia para os pais descobrirem maneiras de alimentar corretamente a criança que apresenta fissura labial.
Nos casos de fissura labial, a fala costuma ser uma das maiores preocupações, uma vez que a anormalidade envolve os lábios e o palato, sendo que ambos exercem influência sobre a formação dos sons.
Diante disso, é sugerido que seja realizada consulta a um especialista para determinar a necessidade ou não de realizar fonoterapia no acompanhamento da criança. É importante também consultar um odontopediatra, pois este profissional irá realizar o monitoramento acerca do desenvolvimento dos dentes.
Tratamento médico da fissura labial
Bebês com fissura labial, com frequência, são submetidos a uma intervenção cirúrgica até os três meses de idade. Por sua vez, nos casos de fenda palatina, eles podem passar por um procedimento até os dois meses de idade. É preciso considerar, no entanto, que a cirurgia é mais complicada do que a realizada nos casos de lábio leporino.
Por todas as implicações do quadro, se faz importante escolher um bom especialista cirurgião para atender às necessidades da família na correção do defeito de fissura labial.
Caso se revele necessário realizar cirurgias complementares para a correção completa da anormalidade, elas podem ser feitas entre os dois anos de idade até a adolescência. O médico saberá informar melhor e oferecer orientações relacionadas com a fala, com comportamento e com fatores psicológicos da criança.
Intervenção da fissura labial no útero
Novas pesquisas sobre fissura labial têm apresentado conclusões inovadoras ao indicar que os médicos podem oferecer tratamento para os pequenos pacientes enquanto eles ainda estiverem no útero da mãe.
Por meio de intervenções cirúrgicas minimamente invasivas, a ideia é que os especialistas executem pequenas incisões, de forma a não deixar cicatrizes perceptíveis após o nascimento do bebê.
Dessa forma, a intervenção sobre a fissura labial ainda no útero surge como alternativa a ser discutida entre o médico e a família do paciente. Converse com o profissional de sua confiança e exponha as suas dúvidas e preocupações.
Gostou do artigo? Qual é a sua opinião sobre ele? Venha compartilhar suas experiências e tirar suas dúvidas no Fórum de Discussão Doutíssima! Clique aqui para se cadastrar!
Saiba mais:
Dente do juízo, terceiro molar, dente do siso: muitos nomes, um só problema
Mitos e verdades sobre a retirada do siso (os dentes do juízo)
Como ter dentes saudáveis na 3ª idade
Como arrancar o dente do seu filho: dica de uma mãe
Qual restauração dentária é melhor: prateada ou da cor do dente?