Clínica Geral

Tratamento do AVC pode ser cirúrgico ou clínico. Saiba mais!

Por Redação Doutíssima 12/10/2014

Há três etapas a serem consideradas no tratamento do AVC, também conhecido como derrame cerebral. São elas a prevenção, terapia – imediatamente após o evento – e reabilitação. Entre as terapias, estão a medicação, cirurgia e recuperação. Depois do derrame, cada minuto é extremamente importante no que diz respeito ao tratamento.

A prevenção e o reconhecimento dos sintomas são medidas fundamentais para ter sucesso no tratamento do AVC, doença que é mundialmente lembrada no dia 29 de outubro.

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Tratamento para paciente de AVC inclui medicamentos, exames e reabilitação. Foto: iStock, Getty Images

Medicamento para tratamento do AVC

O tratamento do AVC vai sempre depender do estágio e do tipo de derrame que a pessoa sofreu. Mas em geral, o evento é tratado por meio de medicação. Entre os tipos de medicamentos mais usados para prevenir ou tratar o derrame estão os antitrombóticos.

Esses remédios são utilizados no combate à formação de trombos, que são a coagulação do sangue do interior das artérias, problema que pode vir a causar um novo AVC devido ao entupimento das artérias.

No entanto, o tipo mais comum de AVC, o isquêmico, é tratado por meio de medicamentos trombolíticos. Eles interrompem o problema dissolvendo o coágulo sanguíneo que está bloqueando o fluxo de sangue ao cérebro.

Mas esse tipo de fármaco só pode ser utilizado após o médico ter certeza de que o paciente sofreu exatamente um AVC isquêmico, e não hemorrágico. Isso porque os medicamentos trombolíticos podem elevar o sangramento e causar hemorragias.

Os antitrombóticos, que previnem a formação de coágulos sanguíneos que podem causar AVC, diminuem o risco de isquemia. Pouca gente sabe, mas um dos medicamentos desse grupo receitados no tratamento do AVC, em alguns casos, é a aspirina, que pode ser muito eficaz principalmente na prevenção do derrame.

Intervenção cirúrgica no tratamento do AVC

Já o tratamento cirúrgico é uma opção mais invasiva, que tem o intuito de retirar o sangue de dentro do cérebro. Em alguns casos, coloca-se um cateter para avaliar a pressão dentro do crânio, que aumenta por conta do inchaço do cérebro após o sangramento. Esse cateter ajuda o médico a identificar o nível de pressão de maneira precisa, de forma a tornar mais eficiente a cirurgia.

Quando a situação do paciente fica estável, não havendo mais perigo de piorar, começa a reabilitação, terceira fase do tratamento do AVC. Um bom programa de reabilitação conta com uma equipe de fonoaudiologia, fisioterapia, enfermagem e terapia ocupacional. É importante ressaltar que cada tratamento é individual, com base nas sequelas do paciente.

O objetivo do tratamento depois de um AVC envolve também evitar possíveis eventos futuros, além de tratar as sequelas que surgem. Por isso, mudanças no estilo de vida são uma parte importante do acompanhamento do AVC hemorrágico. Veja o que é preciso fazer para se recuperar do derrame e impedir um segundo evento:

Complicações do pós-operatório

Paralisias: a área mais afetada pelo AVC é aquela responsável pelos movimentos do nosso corpo, sendo o lado esquerdo do cérebro responsável pelos movimentos do lado direito e vice-versa

Déficit sensitivo: a perda de sensibilidade do lado afetado pelo AVC acontece quando a área do encéfalo responsável por interpretar a sensibilidade é lesada

Afasia: quando o AVC ocorre na área do cérebro correspondente à linguagem, é comum o paciente sofrer com a afasia, a perda da comunicação, que pode ser a fala ou o entendimento de uma mensagem. Ela pode ser dividida basicamente em dois grandes grupos: afasia de expressão e de compreensão.

Déficit de memória: a perda de memória normalmente é déficit secundário, inserido dentro de um contexto de outras perdas.

 

 

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