O medo de engravidar faz com que o sexo anal seja, muitas vezes, a opção de mulheres e homens que estão numa relação extraconjugal. No entanto, nenhum dos dois envolvidos está livre de contrair ou de transmitir alguma doença sexual, por isso, o uso de preservativo é fundamental durante a prática.
Sexo anal não engravida
Por não haver comunicação entre o canal retal e o sistema reprodutivo feminino, é impossível uma mulher engravidar durante a prática de sexo anal com o parceiro. Por isso, muitas pessoas que estão em relação extraconjugal preferem a penetração anal.
Porém, se na mesma noite de sexo ardente entre os amantes houver a penetração vaginal sem uso de camisinha, as chances da mulher engravidar é a mesma de quem apenas pratica sexo na posição papai-mamãe, por exemplo.
Extraconjugal aumenta risco de HIV
A aids é uma doença perigosa e que devasta o organismo. Mesmo com medicamentos poderosos que têm a capacidade de proporcionar qualidade de vida por mais tempo aos pacientes, essa enfermidade ainda não tem cura nem vacina preventiva, provoca a deficiência das defesas do corpo e atinge o emocional de quem a contrai.
Segundo o Ministério da Saúde, existem hoje no Brasil 130 mil pessoas que têm o vírus do HIV e não sabem. E, pior, a maior parte contraiu a doença devido a uma relação extraconjugal – sua ou do parceiro.
Praticar sexo sem preservativo, seja ele numa relação extraconjugal ou não, aumenta as chances de uma pessoa contrair HIV. Se o sexo for anal, a probabilidade é ainda maior. Isso porque o sexo anal pode gerar fissuras nas pregas anais e provocar sangramento na região.
O contato do sangue com o líquido seminal de uma pessoa soropositivo facilita a contaminação. O sexo anal fora do casamento também aumenta as chances de uma pessoa contrair HPV, gonorreia, hepatite B e C, clamídia e herpes.
Relação extraconjugal demanda exames regulares
Se você está envolvido em uma relação extraconjugal, é importante se prevenir, independentemente se pratica ou não sexo anal com seu parceiro. O uso do preservativo deve ser regra para que você evite uma possível contaminação de doença sexualmente transmissível e para que você não transmita enfermidades para seu parceiro regular.
Além do uso de preservativo durante as relações sexuais extraconjugais, fazer exames preventivos também é fundamental para sua saúde e do seu parceiro. O ideal é fazer testes de HIV, hepatites B e C, gonorreia e sífilis a cada de três meses. Todos esses exames são oferecidos gratuitamente na rede pública de saúde de todo o Brasil, basta que você tome iniciativa de fazê-los.
Se você praticou sexo anal sem camisinha, tem sofrido com dores e sangramentos constantes e persistentes por mais de dois dias, procure um médico para averiguar a causa desses sintomas. Dependendo da doença, você consegue evitar que os sintomas piorem. E caso haja confirmação de contaminação por alguma doença sexualmente transmissível, comunique imediatamente seus parceiros.
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