Um peso adequado, que acompanhe a altura e a estrutura corporal é um possível sinal de equilíbrio e saúde. Excesso de dígitos na balança não é positivo, assim como os quilogramas abaixo do esperado para o biótipo também não o são. Ainda que muitos se esforcem há pessoas que, por vezes, podem apresentar perda de peso não-intencional.
Em um primeiro momento, livrar-se de alguns quilos não parece ser um grande problema. No entanto, é importante mencionar que a perda de peso não-intencional pode ser o primeiro indicativo de um problema mais sério de saúde. É que, quando algo não está bem no metabolismo, a tendência é que o indivíduo perca o apetite.
Perda de peso não-intencional e distúrbio alimentar
A perda de peso não-intencional pode estar conectada a desordens emocionais ou físicas. Nas possibilidades de cunho psíquico, a redução involuntária das medidas pode estar relacionada a quadros de depressão, ansiedade, anorexia nervosa e bulimia, por exemplo.
Suspeitas de anorexia (distúrbio alimentar) devem ser imediatamente tratadas – a orientação de psicólogos e psiquiatras é fundamental nestas situações que, se não conduzidas com seriedade, podem levar à morte do doente.
Já a lista de enfermidades do corpo é ainda mais ampla. Nestes casos, a perda de peso não-intencional pode estar associada a quadros de diarreias crônicas, episódios infecciosos, desnutrição, presença de úlceras, câncer e até AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).
Neste grupo, é possível também que certas alterações hormonais comprometam a manutenção adequada do peso, o que inclui: mudanças nas taxas da tireoide, Síndrome de Cushing; Síndrome do ovário policístico e menopausa.
Perda de peso não-intencional e alcoolismo
Fatores externos também podem, por sua vez, influenciar na disposição para se alimentar e, por conseguinte, exercer alguma função na perda de peso não-intencional. São eles: alcoolismo, tabagismo e uso abusivo de drogas (sobretudo anfetaminas).
A redução súbita de peso deve ser imperiosamente reportada ao médico, assim como demais sintomas eventualmente associados, como necessidade incontrolável de urinar, desmaios, queda de cabelo, palpitações e sudorese excessiva.
O uso de novas medicações deve igualmente ser comentado com o especialista para que prováveis efeitos colaterais sejam descartados. Há casos em que perda de peso não-intencional, que têm doenças crônicas como agentes causadores, pode exigir alimentação do paciente por sonda, já que a má nutrição pode ocasionar edemas, má cicatrização e prejuízos à massa muscular.
É importante ficar atento se: foi registrada a perda de mais de 5% do peso corporal habitual nos últimos seis ou 12 meses especialmente se esta redução não pode ser explicada; se foram experimentados outros sintomas durante o período em que a queda do peso foi percebida (o que pode incluir também constipação, pés inchados e falta de ar, etc).
A redução da massa corporal ocasionada por dificuldades psicológicas pode ser tratada com terapia. Já quanto às demais doenças, a recomendação é que sejam investigadas por um médico. O ideal é sempre buscar também a ajuda de um nutricionista para que mudanças bruscas de peso sejam evitadas de forma que não haja danos ao organismo.
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