A ajuda da terapia ocupacional infantil se faz necessário quando o desenvolvimento na infância não acontece de maneira adequada. As causas podem ter origem no período do pré-natal, no peri-natal ou pós-natal. Mas, independentemente disso, a técnica poderá contribuir no desempenho motor, cognitivo, sensorial, social e emocional da criança.
Para que serve a terapia ocupacional infantil
No dia 19 de janeiro é comemorado o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional. Esse profissional, quando especializado em crianças, ajuda os pais e os cuidadores a organizar o cotidiano do paciente, possibilitando, a todos os envolvidos, qualidade de vida.
O foco do trabalho desenvolvido pela terapeuta ocupacional infantil está relacionado ao desenvolvimento, educação, emoções, desejos, habilidades, organização de tempo, conhecimento do corpo em atividade.
O objetivo do tratamento é proporcionar o maior grau de autonomia e independência possível, para realização de suas atividades de vida diária (AVD’s) e atividades de vida prática (AVP’s).
Diferenças entre fisioterapia e terapia ocupacional infantil
Muita gente confunde fisioterapia e terapia ocupacional infantil. Na verdade, ambas as técnicas se preocupam em reabilitar o paciente e fazer com ele tenha qualidade de vida. A diferença básica entre estas duas modalidades é que a segunda trabalha para que a criança possa vestir-se, escovar os dentes, comer, brincar, estudar tendo independência.
O tratamento indicado pelo terapeuta considera os desejos da criança, sua situação clínica, seus papéis ocupacionais, faixa etária, formação pessoal, familiar e social. Já a fisioterapia, trabalha com recursos físicos, principalmente aos relacionados às alterações no movimento e suas consequências. Seu objetivo é o melhor funcionamento do corpo.
Terapia ocupacional infantil: Paixão pela profissão
Foi durante uma viagem a Miami, nos Estados Unidos, com 15 anos de idade que Fabiana Monteiro Coelho, de 28 anos, decidiu que queria trabalhar com terapia ocupacional infantil.
“Fiz uma visita a um hospital universitário, onde conheci essa profissão e me apaixonei. Essa profissão maravilhosa, além de ser da área da saúde, área que amo, vê o ser humano como algo especial, único, onde tratamos cada um individualmente com suas especificidades”, afirma a jovem.
Fabiana realmente se apaixonou pela profissão. Aos 28 anos ela já tem sete de experiência. Ela conta que a terapia ocupacional infantil pode criar e avaliar atividades físicas, prestar atendimentos individuais e em grupo. A atuação pode em clínicas, asilos, hospitais, ambulatórios, escolas, instituições psiquiátricas, centros de saúde, de convivência e de reabilitação e creches.
Quanto aos pacientes especificamente, Fabiana afirma que o tratamento pode ter mais sucesso que o de um adulto, quando realizado com crianças. “É muito mais fácil habilitar uma criança do que reabilitar um adulto. Elas são mais receptivas, sendo mais fácil de intervir. Assim os resultados são mais eficazes do que com os adultos ou idosos”, afirma.
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