Remédios Caseiros

Moringa Oleífera: aprenda a fazer remédios caseiros

Por Redação Doutíssima 19/01/2015

moringa oleífera, conhecida em território brasileiro como moringa, acácia-branca, cedro ou quiabo-de-quina, contém mais de 92 nutrientes e 46 tipos de antioxidantes. Além disso, possui 36 substâncias anti-inflamatórias e 18 aminoácidos, entre eles, 9 essenciais que o corpo humano não fabrica.

Ela é considerada uma das árvores com maior utilidade para o ser humano. Na alimentação podem ser usadas as sementes torradas e o óleo é útil para cozinhar. As folhas podem ser utilizadas para a alimentação do gado. O óleo produz sabão e é utilizado ainda para produção de cosméticos e lâmpadas. Todas as partes da planta podem ser usadas como remédios naturais.

Moringa oleífera

É considerada a árvores de maior utilidade para a humanidade. Foto: iStock, Getty Images

Moringa oleífera é esperança para a humanidade

Os benefícios nutricionais são incontáveis. A moringa oleífera é uma esperança para o combate à fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, possui 7 vezes mais vitamina C que a laranja; quatro vezes mais cálcio que o leite; duas vezes a proteína do iogurte; quatro vezes mais vitamina A que a cenoura; três vezes mais potássio que a banana.

A árvore tem 27% de proteína, equivalente à carne do boi; mais ferro que o espinafre; tem vitaminas A, B (tiamina, riboflavina, niacina), C, E, e beta caroteno e minerais como cromo, cobre, fósforo, ferro, magnésio, manganês, potássio, selênio e zinco.

Já no uso medicinal, a moringa oleífera possui propriedades anti-diarreicas, anti-inflamatórias, anti-microbianas, anti-espasmódicas, anti-diabéticas, diuréticas e vermífugas (flores e sementes). O pó da semente é utilizado em unguento para tratar infecções cutâneas causadas por bactérias.

As flores, em infusão, são utilizadas contra resfriados e são excelentes no tratamento para redução de peso. Por ser rica em nutrientes, facilita a reeducação alimentar. Na África, a planta tem sido usada para combater os efeitos debilitadores da AIDS, pela sua composição, rica em proteínas, vitaminas e sais minerais.

Também é uma arma poderosa contra a desnutrição crônica em muitas regiões daquele continente. Estudos recentes também apontam resultados positivos no tratamento com moringa oleífera em casos de câncer da próstata, reumatismo, tumores, lupus eritematoso, artrites e outras doenças autoimunes.

Hipertensão arterial, hepatite, mobilidade gastrintestinal, vírus Epstein-Barr, epilepsia, fadiga crônica, males causados pelo tratamento de câncer, obesidade, irritação gastro-intestinal,  dermatoses, bronquites e inflamações de mucosas em lactantes também são complicações tratadas pela planta. As raízes são laxativas.

O uso da moringa oleífera

Sementes – Das sementes se extrai um óleo semelhante ao de oliva. Verdes, podem ser cozidas  e servidas na forma de salada.

Folhas – São comestíveis e podem ser utilizadas em chás para uso contínuo.

Flores – Também são comestíveis. Delas se faz um prato apreciado na Indonésia e Timor Leste, chamado makansufa. Elas são fritas em óleo de coco, e imersas em leite de coco, e comidas com arroz ou milho. As folhas e flores podem, também, ser consumidas em vitaminas ou sucos com outros legumes. Podem ser utilizadas em chás de uso contínuo.

Vagens – Usadas na alimentação, as vagens novas podem ser cozidas.

Batatas – Plantada em canteiros, como hortaliça, ela pode, quando atinge 30 centímetros ser arrancada e sua batata pode ser consumida na alimentação. A seiva e a batata tem todas as vitaminas da plantas em concentração. Pode ser comida em saladas ou refogados, sucos de frutas ou legumes.

No caso de gestantes é preciso ter muito cuidado, pois a raiz da moringa oleífera é considerada abortiva.

 

 

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