A síndrome de Crohn, mais conhecida como doença de Crohn, é uma doença crônica e inflamatória do sistema gastrointestinal. De sintomas graves, ela pode afetar tanto o intestino grosso como o delgado.
As partes mais afetadas, frequentemente, são o cólon e o íleo terminal, parte inferior do intestino delgado.
A causa exata da síndrome de Crohn ainda é desconhecida, mas passa desde uma falha do sistema imunológico até chegar a fatores ambientais, genéticos e dietéticos. A alimentação tem papel importantíssimo na prevenção da enfermidade.
Sintomas da síndrome de Crohn
A síndrome de Crohn causa fibrose e provoca a obstrução do intestino, o que prejudica a evacuação do indivíduo doente. Por isso sintomas como dor abdominal associada à diarreia, com ou sem vestígios de sangue e muco entre as fezes, febre, enfraquecimento e perda de peso são comuns de aparecerem.
Mas a pessoa que sofre de síndrome de Crohn ainda pode sofrer com câimbras, dores nas articulações, aftas, lesões de pele tipo gangrena e nódulos avermelhados.
Em cerca de 30% dos casos a região do íleo é atingida, em outros 30% o cólon e nos outros 40%, que são mais graves, as duas regiões dos intestinos. Na maioria dos casos, a internação é iminente.
Diagnóstico e tratamento para síndrome de Crohn
A síndrome de Crohn apresenta um processo inflamatório extremamente invasivo, comprometendo todas as camadas da parede intestinal: submucosa, mucosa, muscular e serosa. Em alguns casos, podem existir partes saudáveis no intestino em meio a segmentos doentes. Por isso, exames de imagens são fundamentais para o diagnóstico preciso.
Exames como raio X do trânsito intestinal, usando enema opaco, ressonância magnética e tomografia ajudam a localizar as áreas afetadas. Já exames como endoscopia digestiva e colonoscopia mostram a alteração das células intestinais.
Infelizmente, a doença de Crohn não tem cura, mas remissão espontânea da doença é possível. Ela é classificada como leve, moderada e grave e o tratamento administrado pelo médico vai depender da evolução dos sintomas. Na verdade, a terapia se atém a reduzir o processo inflamatório, aliviar os sintomas e corrigir as deficiências de nutrientes.
Em casos leves, o paciente consegue controlar os sintomas com medicamentos brandos, mas nos casos moderados e graves não. No segundo estágio, os médicos podem indicar drogas imunossupressoras, que causam efeitos colaterais fortes, mas são capazes de induzir a remissão clínica.
Em casos graves, quando há obstrução do intestino, sangramento e fístulas, cirurgia é a intervenção mais indicada.
Recomendações para prevenir crises
A doença de Crohn acomete homens e mulheres, geralmente, na segunda metade da vida. A incidência maior fica entre 20 e 40 anos e fumantes tendem a ter mais a doença do que os não fumantes.
A doença é fator de risco para câncer de intestino. Como não há a causa conhecida da síndrome, os médicos não sabem exatamente o que pode prevenir o surgimento da doença, mas é possível tomar atitudes para prevenir as crises em quem já tem.
1.Cigarro
Não fume ou pare de fumar.
2. Movimente-se
Pratique exercício físico moderadamente.
3. Alimentação
Não coma alimentos já identificados em crises anteriores.
4. Estresse
Evite situações de estresse – o emocional está ligado ao surgimento de crises.
5. Gordura e fibras
Reduza o consumo de alimentos gordurosos e ricos em fibra.
6. Nutricionista
Tenha acompanhamento com nutricionista.
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