Se você se sente bem com o cabelo liso, mas esse não é o seu tipo de cabelo, a escova japonesa é uma alternativa. Essa técnica de alisamento consiste no uso de substâncias químicas para reestruturar os fios capilares de maneira definitiva, garantindo as madeixas lisas.
Uma das teorias para o termo escova japonesa é a de que foi um japonês quem descobriu o método químico para retirar o frizz dos cabelos, deixando os fios mais comportados. Daí o nome: “escova do japonês”.
Procedimento que utiliza química pode ser alternativa para cabelo liso bem reto. Foto: iStock, Getty Images
Como funciona a escova japonesa?
Ideal para quem quer um cabelo liso bem reto, essa escova consiste na aplicação de um produto químico chamado tioglicolato de amônia. O composto abre as escamas protetoras do cabelo, permitindo o realinhamento dos fios.
Assim, o cabeleireiro usa a prancha térmica (ou chapinha) para alinhar os fios de maneira retilínea, finalizando o visual liso. Além disso, a fórmula conta com uma concentração de queratina que acaba por agir diretamente no fio, proporcionando brilho ao cabelo.
A química dessa escova deve ser aplicada em todo o comprimento dos fios, da raiz às pontas. Assim, o cabelo ficará completamente liso.
É importante lembrar que os cabelinhos novos que crescem ainda estarão em seu formato original e que, quando você cortar o cabelo, ele não crescerá automaticamente liso. Por isso, o retoque na raiz é recomendado por especialistas a cada seis meses.
Saiba quem pode fazer a escova japonesa
A escova japonesa é uma técnica popular nos salões de beleza. Ela não contém formol em sua composição, mas os produtos químicos utilizados são fortes. Por isso, ninguém deve fazer o processo em casa.
O correto é ir ao salão de beleza e deixar o cabelo nas mãos de um profissional de confiança, pois a técnica não é simples. É possível que a pessoa passe cinco horas no cabeleireiro até a finalização da escova.
Além disso, cabelos que já possuem algum tipo de química (tintura, luzes, reflexos) não devem ser submetidos ao tratamento. E essa é uma realidade das mulheres brasileiras. Segundo uma pesquisa feita pela L’Oréal, 62% das mulheres fazem algum tipo de química no cabelo. Há procedimentos alternativos, como a escova progressiva, para esses casos.
O principal diferencial da escova japonesa em relação às outras é que ela é definitiva. Isso pode trazer vantagens e desvantagens. Para quem ama o visual liso e é escrava da chapinha, esse tipo de escova certamente ajudará. O cabelo ficará reto sempre, mesmo após a lavagem.
As mulheres indecisas, entretanto, precisam averiguar se vale a pena investir nesse tipo de escova. Afinal, o resultado é para sempre, e o fio não voltará à estrutura original. Por isso, é necessário ponderar se ficar livre dos cachos para sempre é o que realmente se quer.
Quem optar por realizar a escova japonesa, deve ter alguns cuidados para manter o cabelo saudável após a química. A recomendação é investir em produtos que contenham queratina, para hidratar os fios. Prefira os shampoos e condicionadores neutros, que possuem menor quantidade de álcool e sal na composição.
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