Existem muitos métodos que se propõem a combater as queixas estéticas em consultório, mas nenhum deles é tão versátil e seguro quanto a carboxiterapia.
Este método, que começou a ser desenvolvido na França, na década de 30, evoluiu muito desde então e tem grande utilidade em diversas áreas da Medicina, inclusive no tratamento de feridas e males circulatórios. É metodologia aprovada amplamente na Europa, nos EUA e, também, aqui no Brasil. Tornou-se a terapêutica de escolha para tratamento contra celulite na Itália sendo, inclusive, importante terapêutica complementar pós-lipoaspiração, para garantir uniformidade dos tecidos.
Como é feita a carboxiterapia?
Consiste na aplicação de anidro carbônico hospitalar, através de agulha fina, no tecido subcutâneo. Em português claro, é a injeção de gás carbônico purificado e filtrado (que não é tóxico para o organismo, da forma utilizada, e não causa embolias), utilizando uma agulha fininha, daquelas de aplicar insulina, até uma profundidade que não atinge nenhum órgão – fica entre as camadas da pele.
E daí?
Esta aplicação leva a uma grande oxigenação do tecido no local, acelerando a circulação sanguínea, levando a uma mobilização da gordura localizada e a uma maior e melhor formação e reorganização do colágeno. Estas vantagens todas guardam, ainda, mais um grande trunfo: não há efeitos colaterais além da dor local e de possíveis pequenos hematomas, que somem em alguns dias.
Então quer dizer que este método é muito bom?
É!
Então vamos todos(as) aderir e começar a fazer já?
Mais uma vez eu digo:
– Calma lá!
Pra você fazer carboxiterapia e valer a pena, tem que pensar em um trabalho integrado com dieta, exercícios e acompanhamento profissional. Lembre que esta técnica não é uma lipoaspiração e, portanto, a gordura local pode voltar a se acumular se você não tomar cuidado. É importante, também, lembrar que as sessões precisam ser realizadas com uma periodicidade regular, para alcançar os melhores resultados. Dito isso, eu te peço: não falte às sessões. Seja assídua(o).
Saiba que o tratamento é tremendamente individualizado, dependendo de uma avaliação profissional competente, bem como de acompanhamento também eficiente. A quantidade de sessões que sua amiga fez não é, necessariamente, igual a que você fará. O mesmo pode ser dito sobre os pontos em que as aplicações serão realizadas. Cada paciente recebe o tratamento que lhe cabe. Os resultados são proporcionais às necessidades de cada um. É claro que, quem está em uma situação estética pior, vai “ver” muito mais resultados do que quem apenas quer aperfeiçoar o que já está bom.
Também quero deixar muito claro uma coisa: carboxiterapia NÃO É método de emagrecimento! A técnica serve para tirar gorduras localizadas, melhorar muito a flacidez corporal e facial, reduzir estrias e combater as celulites, mas não é indicada para realizar o emagrecimento em si. Por isso eu digo que devemos procurar um tratamento integrado. Associe dieta, exercícios e, a partir do momento certo, a carboxiterapia, e ficará tremendamente satisfeita(o). Se puder associar a drenagem linfática, melhor ainda.
Então, veja esse ping-pong sobre a Carboxiterapia:
Combate gordura localizada? SIM
Trata estrias? SIM
Combate celulite? SIM
Combate a flacidez da pele? SIM
Emagrece? NÃO
É segura? SIM
Tem efeitos colaterais importantes? NÃO
Dói? SIM
Vale a pena? SIM. MUITO!
Aproveite. Usada corretamente, a carboxiterapia te dará um corpo com menos gorduras localizadas, menos celulites, menos estrias e mais firmeza. Uma pele de aparência mais jovem e hidratada.
Cuide-se.
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