Muitas mulheres sonham em se tornarem mães, porém, nem sempre conseguem obter êxito com o imediatismo que elas gostariam. Algumas delas ainda têm que se submeter a tratamentos longos e cansativos. Estima-se que um entre seis casais brasileiros têm problemas para ter filhos, o que pode estar relacionado à infertilidade feminina.
Somente um especialista em reprodução humana poderá diagnosticar se há problemas de infertilidade feminina, bem como identificar e revelar as suas causas. Para tanto, são necessários exames para que se tenha diagnósticos mais precisos. O fato é que o problema atinge muitos casais e por razões diversas.
Além disso, a infertilidade feminina pode ser permanente ou temporária. Usualmente, a mulher que não faz uso de contraceptivos pode levar até um ano para conseguir engravidar. As que se utilizam de pílulas podem engravidar assim que interromperem o tratamento.
Quanto aos métodos contraceptivos injetáveis, aplicados mensal ou trimestralmente, ocasionalmente provocam efeito cumulativo no organismo, mas não podem ser descritos como responsáveis pela infertilidade feminina.
Se, no período de um ano, o casal não conseguir sucesso com relação à gravidez, ele deverá procurar um médico para verificar a situação, lembrando sempre que é preciso estar atento para a ideia de que a infertilidade feminina pode não ser permanente. Não há motivos para desistir de ter um bebê, ainda mais que, atualmente, existem vários métodos de fertilização, inclusive in vitro.
Causas da infertilidade feminina
Doenças uterinas, problemas com ovulação, obstruções na trompa, infecções no colo do útero e fatores imunológicos podem ser citados como as principais causas de infertilidade feminina.
Muitas mulheres, por terem Síndrome dos Ovários Policísticos, mantém dificuldades para ovular. O problema pode ser decorrente também de disfunções na tiroide ou nas glândulas suprarrenais.
Outra causa de infertilidade feminina está relacionada a obstruções nas trompas ocasionadas pela endometriose ou algum tipo de aderência que dificulte a mobilidade. Isso prejudica o transporte do óvulo até o útero, o que é comumente realizado pela trompa.
Há casos em que os problemas estão relacionados ao útero, originados por miomas e pólipos. Infecções do colo do útero também originam a infertilidade feminina, deixando o muco vaginal invasivo, além de não permitirem a sobrevivência e a passagem do espermatozoide.
O problema pode estar associado ao sistema imunológico da mulher, quando percebe e rejeita o espermatozoide como se fosse um intruso. A infertilidade feminina pode também ser somada a fatores biológicos, como o uso de drogas, álcool, remédios sem prescrição e hábitos de vida sedentários.
Diagnóstico
Somente após ouvir o casal é que o especialista em reprodução humana parte para investigar as hipóteses para atestar a infertilidade feminina ou do casal, além de indicar um tratamento – se necessário.
Um dos primeiros exames realizados deverá ser a histerosalpingografia, um método diagnóstico de grande eficácia na identificação do casal infértil, que revela a mobilidade e permeabilidade da trompa e se ela permite ou não o fluxo do espermatozoide.
Caso nenhuma anormalidade seja descrita, parte-se para exames de monitoramento da ovulação, dosagens hormonais, bem como análise do ciclo menstrual. O médico necessita do ultrassom para averiguar o crescimento dos folículos do útero e o funcionamento das glândulas.
O diagnóstico completo ocorrerá através da laparoscopia ginecológica. O exame só é feito quando os anteriores não esclarecem a causa da infertilidade feminina e quando o espermograma do parceiro não apresenta problemas.
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