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As disfunções sexuais femininas podem acontecer em diversos momentos da vida

Por Redação Doutíssima 20/05/2014

Ao contrário do que muitos pensam, questões relacionadas a disfunções sexuais dizem respeito a homens e mulheres. O fato é que todos os aspectos estão direcionados ao desejo, excitação e ao orgasmo, sem, contudo, nos referirmos aos aspectos terapêuticos.

Este último deve ser realizado mediante todo um processo de alteração do estilo de vida, como parar de fumar, incluindo a adoção de uma alimentação saudável e, da prática regular de exercícios físicos. São inúmeros os facilitadores das disfunções sexuais e cada pessoa deve analisar sua vida sexual para poder identificar seu problema.

Nas mulheres, disfunções prejudicam manutenção de um grau de excitação sexual. Foto: Shutterstock

Nas mulheres, disfunções prejudicam manutenção de um grau de excitação sexual. Foto: Shutterstock

Disfunções sexuais femininas

As disfunções sexuais nas mulheres incidem na incapacidade persistente ou recorrente em atingir ou manter um grau de excitação sexual suficiente. Uma vez que a disfunção orgásmica é caracterizada pela ausência de orgasmo, pela dificuldade ou atraso em atingi-lo, isso pode ocorrer de forma persistente ou recorrente.

As disfunções sexuais podem resultar em dor genital persistente e recorrente relacionada ao coito, podendo ser de origem orgânica ou psicogênica. Pode estar interligada com a penetração, com as primeiras relações ou com a deficiência na excitação e lubrificação.

Com relação ao vaginismo, outra das disfunções sexuais, predispõe a contrações súbitas, persistentes e recorrentes, da musculatura do terço externo da vagina. Presume-se que esteja associada a dor ou o medo quanto à penetração.

Disfunções sexuais masculinas

As disfunções sexuais no homem podem se apresentar como desejo sexual hipoativo ou hiperativo. O primeira diz respeito à persistente, recorrente deficiência ou a ausência de fantasias sexuais. Também abrange a falta de vontade em se entregar a prática sexual.

Já as alterações da ejaculação apresentam-se como: anejaculação, ejaculação retrógrada, ejaculação retardada, ejaculação prematura e ejaculação dolorosa. A anejaculação e a ejaculação retrógrada são a ausência ou baixo volume de emissão de esperma para o exterior, tendo sua origem na obstrução das vias ejaculatórias. Já a ejaculação retardada, outra das disfunções sexuais no homem, tem aspectos relacionados à dificuldade ou à incapacidade em ejacular dentro da vagina.

A ejaculação prematura ocorre quase sempre antes ou cerca de um minuto depois da penetração vaginal. Refere-se à incapacidade de adiar a ejaculação durante as penetrações vaginais, o que resulta em consequências pessoais negativas.

Definido no homem como um fenômeno sensorial, o orgasmo ocorre, em sua maioria, durante a ejaculação. Porém, pode ocorrer independentemente desta, assim como a ejaculação pode ocorrer sem orgasmo.

Este fenômeno impossibilita a avaliação e a valorização dos empecilhos quanto a qualidade do orgasmo, chegando à definição da anorgasmia. A doença refere-se a inexistência de orgasmo, tendo como causas lesões do sistema nervoso central e periférico, radioterapia e iatrogenia cirúrgica e medicamentosa.

Disfunção erétil

Também está no rol das disfunções sexuais a disfunção erétil, que pode ser definida pela incapacidade persistente em atingir e manter uma ereção suficiente de modo a permitir uma relação sexual satisfatória. Embora seja uma patologia benigna, afeta a qualidade de vida não só do doente, como também, da parceira ou da família.

Ela pode estar classificada quanto à sua etiologia, sendo 20% psicogênicas e 80% orgânicas. As orgânicas subdividem-se em hormonais, neurogênicas, vasculares e mistas, compartilhando fatores de risco comuns. Dentre elas, a doença cardiovascular, falta de exercício físico, obesidade, tabagismo, hipercolesterolêmia e a síndrome metabólica.

 

 

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