Ao contrário do que muitos pensam, questões relacionadas a disfunções sexuais dizem respeito a homens e mulheres. O fato é que todos os aspectos estão direcionados ao desejo, excitação e ao orgasmo, sem, contudo, nos referirmos aos aspectos terapêuticos.
Este último deve ser realizado mediante todo um processo de alteração do estilo de vida, como parar de fumar, incluindo a adoção de uma alimentação saudável e, da prática regular de exercícios físicos. São inúmeros os facilitadores das disfunções sexuais e cada pessoa deve analisar sua vida sexual para poder identificar seu problema.
Disfunções sexuais femininas
As disfunções sexuais nas mulheres incidem na incapacidade persistente ou recorrente em atingir ou manter um grau de excitação sexual suficiente. Uma vez que a disfunção orgásmica é caracterizada pela ausência de orgasmo, pela dificuldade ou atraso em atingi-lo, isso pode ocorrer de forma persistente ou recorrente.
As disfunções sexuais podem resultar em dor genital persistente e recorrente relacionada ao coito, podendo ser de origem orgânica ou psicogênica. Pode estar interligada com a penetração, com as primeiras relações ou com a deficiência na excitação e lubrificação.
Com relação ao vaginismo, outra das disfunções sexuais, predispõe a contrações súbitas, persistentes e recorrentes, da musculatura do terço externo da vagina. Presume-se que esteja associada a dor ou o medo quanto à penetração.
Disfunções sexuais masculinas
As disfunções sexuais no homem podem se apresentar como desejo sexual hipoativo ou hiperativo. O primeira diz respeito à persistente, recorrente deficiência ou a ausência de fantasias sexuais. Também abrange a falta de vontade em se entregar a prática sexual.
Já as alterações da ejaculação apresentam-se como: anejaculação, ejaculação retrógrada, ejaculação retardada, ejaculação prematura e ejaculação dolorosa. A anejaculação e a ejaculação retrógrada são a ausência ou baixo volume de emissão de esperma para o exterior, tendo sua origem na obstrução das vias ejaculatórias. Já a ejaculação retardada, outra das disfunções sexuais no homem, tem aspectos relacionados à dificuldade ou à incapacidade em ejacular dentro da vagina.
A ejaculação prematura ocorre quase sempre antes ou cerca de um minuto depois da penetração vaginal. Refere-se à incapacidade de adiar a ejaculação durante as penetrações vaginais, o que resulta em consequências pessoais negativas.
Definido no homem como um fenômeno sensorial, o orgasmo ocorre, em sua maioria, durante a ejaculação. Porém, pode ocorrer independentemente desta, assim como a ejaculação pode ocorrer sem orgasmo.
Este fenômeno impossibilita a avaliação e a valorização dos empecilhos quanto a qualidade do orgasmo, chegando à definição da anorgasmia. A doença refere-se a inexistência de orgasmo, tendo como causas lesões do sistema nervoso central e periférico, radioterapia e iatrogenia cirúrgica e medicamentosa.
Disfunção erétil
Também está no rol das disfunções sexuais a disfunção erétil, que pode ser definida pela incapacidade persistente em atingir e manter uma ereção suficiente de modo a permitir uma relação sexual satisfatória. Embora seja uma patologia benigna, afeta a qualidade de vida não só do doente, como também, da parceira ou da família.
Ela pode estar classificada quanto à sua etiologia, sendo 20% psicogênicas e 80% orgânicas. As orgânicas subdividem-se em hormonais, neurogênicas, vasculares e mistas, compartilhando fatores de risco comuns. Dentre elas, a doença cardiovascular, falta de exercício físico, obesidade, tabagismo, hipercolesterolêmia e a síndrome metabólica.
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