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Preservativo feminino não protege contra a transmissão de doenças durante o sexo oral

Por Redação Doutíssima 22/05/2014

O uso do preservativo feminino é opção para a prática de sexo oral na mulher. Embora não ofereça total proteção contra uma série de doenças, pode ter vantagens sobre a camisinha tradicional, utilizada pelo homem.

O preservativo feminino é feito de poliuretano, um material mais resistente que o látex, que é utilizado na camisinha masculina. Ele recobre a vulva – parte externa da vagina -, reduzindo a chance de transmissão de doenças, como herpes, especialmente por evitar o contato direto dos órgãos sexuais.

Preservativo feminino não atua como proteção total da vagina durante sexo oral. Foto: Shutterstock

Preservativo feminino não atua como proteção total da vagina durante sexo oral. Foto: Shutterstock

Falhas do preservativo feminino

No entanto, o preservativo feminino não funciona como método de proteção da vagina na prática do sexo oral. Uma dica dos especialistas é utilizar o papel filme para cobrir a vagina e evitar o contato direto da boca com a pele.

O papel que substitui ao preservativo feminino deve fazer a cobertura de toda a região da vagina. A boca só pode entrar em contato com o plástico, e não com a vulva. Uma alternativa pode ser cortar a camisinha masculina ao meio e colocá-la sob a vulva. Como algumas delas apresentam sabores e até texturas diferenciadas, seu uso pode ser bastante agradável.

Além do preservativo feminino, já se pode encontrar à venda no mercado alguns produtos conhecidos como preservativo de língua, mas o aparato não tem função de proteger, mas de funcionar como um estímulo na hora do sexo oral, já que possui textura, sabor e até massageador. O preservativo de língua protege apenas a região da língua, mas deixa o restante da boca vulnerável.

Higiene íntima

A falta de higienização das partes íntimas também oferece grande risco de contaminação. Quando o parceiro não apresenta nenhuma contaminação de doenças, como herpes ou sífilis, mas não prioriza a higienização, as doenças também podem aparecer. Infecções por fungos e bactérias, que causam corrimentos e coceiras, são as principais preocupações.

Ao usar produtos com sabor para apimentar o sexo oral, é preciso escolher produtos específicos para a prática, em geral antialérgicos. Utilizar alimentos como leite condensado, chantily, mel, entre outros elementos gastronômicos, pode causar irritações e alergias nos órgãos genitais.

Mesmo com tantas considerações, os especialistas afirmam que a prática do sexo oral não precisa ser abolida da rotina. Toda relação sexual apresenta riscos, o que podemos frisar é que a proteção precisa existir. O sexo com penetração, por exemplo, apresenta diversos riscos de contaminação, mas se realizado com consciência tem os perigos eliminados.

Risco de doenças

O sexo é capaz de transmitir todos os tipos de doenças venéreas, por isso, é importante usar preservativo durante a prática. Doenças como herpes, sífilis e gonorreia podem ser facilmente transmitidas a partir do sexo oral: uma pequena área lesada permite a entrada de um vírus.

Inclusive o HIV (vírus causador da AIDS) pode ser transmitido por meio do sexo oral, embora as chances de contaminação sejam menores do que quando ocorre a penetração. O pH da boca (neutro e/ou levemente ácido) e o contato somente com a superfície do pênis ou da vagina diminuem os riscos de contágio. Mas, mesmo apesar de pequeno, existe risco.

 

 

 

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