Cabelos

Triconodose pode ter origem no uso inadequado de produtos químicos

Por Redação Doutíssima 31/05/2014

A palavra triconodose pode assustar à primeira vista, porém triconodose não passa do comum e conhecido nó do cabelo. Sabe aqueles nós que deixam a tarefa de pentear ou escovar as madeixas muito mais difíceis? Então, o nome técnico dessa condição é triconodose. Cabelos com menos nutrientes ou menos hidratados tendem a gerar mais nós.

As origens dos pequenos nós nos fios são as mais variadas possíveis. Aqueles momentos depois do banho, principalmente em crianças, que a escova enrosca no cabelo e tranca são os piores. Isso pode ter sido originado pelo modo como o cabelo foi lavado ou como a pessoa faz para secá-lo. Quanto mais movimentos circulares, maior é a incidência da triconodose.

Quando a escova enrosca no cabelo ao pentear, este é um sinal da triconodose. Foto: Shutterstock

Quando a escova enrosca no cabelo ao pentear, este é um sinal da triconodose. Foto: Shutterstock

Também se pode reparar que os nós aparecem mais durante o verão, por causa da ação do sol e de todos os agentes químicos presentes na água da piscina, por exemplo. Isso afeta quimicamente os fios, fazendo com que fiquem mais frágeis e propensos ao aparecimento de nós.

Ainda seguindo na ideia de afeto químico para a geração da triconodose, cabelos que passam por muita coloração e descoloração, alisamento e escovas progressivas também tendem a ficar mais frágeis. É importante manter os fios bem cuidados é hidratados para evitar a triconodose.

Categorias de triconodose

A triconodose pode ser dividida em duas categorias, considerando as suas possíveis causas: químicas e físicas ou mecânicas. Confira mais sobre cada uma delas:

– Químicas e físicas: uso de produtos não adequados; xampus com muito detergente; produtos com corantes, sal ou ph alcalino; alisamentos químicos frequentes; mistura de dois procedimentos químicos sem um espaço de tempo (por exemplo: fazer alisamento e colorir ou descolorir os fios no mesmo dia); ação do sol e raios uv; água do mar e da piscina; usar o secador de cabelo, chapinha ou babyliss todos os dias (o calor desse tipo de dispositivo debilita o cabelo a longo prazo). Também foi comprovado que a fumaça do cigarro influencia bastante na triconodose.

– Mecânicas: não pentear ou escovar os fios diariamente; prender o cabelo frequentemente, tanto com elásticos quanto com piranhas; dormir com o cabelo molhado; imprimir muita força ao pentear as madeixas; levar e/ ou secar o cabelo fazendo movimentos circulares; não usar condicionador; e prender o cabelo molhado antes de escová-lo.

Como lidar com a triconodose

Uma das maneiras de lidar com a triconodose é usar creme para pentear e escolher o tipo certo de pente. O mais indicado é o de madeira com cerdas largas. O creme também pode ser substituído pelo sérum ou o óleo para pentear. Algumas marcas de produtos para cabelo também fazem um tipo de “leite” para pentear. Vai de cada pessoa escolher o produto que melhor se encaixa com o seu perfil.

Para evitar que a triconodose comece, mantenha o cabelo sempre bem hidratado, aplicando algum tipo de máscara pelo menos uma vez por semana. Também não é recomendável abusar da temperatura da água quando for lavar o cabelo. Temperaturas muito quentes ou muito frias tendem a estragar os fios, propiciando a triconodose. Por fim, aplique um sérum reparador de pontas diariamente – pontas duplas são mais propícias a criarem nós.

 

 

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