Com menos de um ano para o Rio 2016, a febre olímpica está em pleno vigor. Para acompanhar, é preciso estar atento às diversas modalidades, como a ginástica de trampolim. Uma das ramificações da ginástica, trata-se de um esporte que alia diversão e disciplina, podendo trazer benefícios para o corpo e a mente.
Medo de altura não é uma opção
O desafio da ginástica de trampolim é realizar saltos acrobáticos, que muitas vezes chegam a oito metros de altura. Os atletas são avaliados em questões como dificuldade, execução e tempo de voo.
O primeiro trampolim moderno foi construído em 1930, na Universidade de Iowa, Estados Unidos. Foi inventado por um americano, George Nissen, que havia observado a forma como trapezistas de circo realizavam truques depois de saltar em sua rede de segurança.
A partir daí, o método foi usado de diversas formas antes de virar um esporte – no treinamento de astronautas e até mesmo na preparação de atletas para outras modalidades.
A sensação de saltar provou ser um sucesso tão grande que a ginástica de trampolim tornou-se uma modalidade esportiva popular, começando nos Estados Unidos e se espalhando para a Europa e o resto do mundo.
Ela passou a integrar o quadro de esportes olímpicos a partir dos jogos de 2000, em Sydney, na Austrália, com competições para homens e mulheres.
Ginástica de trampolim no Rio 2016
Os trampolins utilizados nas Olimpíadas em 2016 terão 5,20 metros de comprimento, 3,05 metros de largura e 1.15 metros de altura. A “cama” é feita de nylon ou material corda, e possui apenas cerca de seis milímetros de espessura.
Nessa modalidade, homens e mulheres competem individualmente. A competição começa com uma fase de qualificação, que tem rotinas obrigatórias e facultativas. A rotina obrigatória deve conter um conjunto prescrito, realizado na ordem correta, enquanto a rotina opcional deve conter 10 competências reconhecidas.
As notas são concedidas por um painel de juízes. Os oito melhores marcadores na rodada de qualificação vão para a fase final. Nesse estágio, eles executam outra rotina opcional, e o atleta com a maior pontuação global é declarado vencedor.
Ginástica de trampolim é um esporte para todos
Apesar de ser assustadora ao primeiro olhar, a modalidade pode ser praticada por qualquer pessoa, desde que seja em um local certificado e com profissionais treinados. Ao contrário de alguns esportes como corrida e tênis, o trampolim possui baixo impacto e uma rotina de exercícios intensivos para quem busca na atividade uma forma de recreação ou fitness.
Segundo um estudo da Divisão de Investigação Biomecânica do Centro de Pesquisa Ames, da NASA, os exercícios no trampolim são de duas a quatro vezes mais eficientes que a corrida na esteira. Além de liberar endorfinas, saltar ainda é capaz de ser uma modalidade divertida, o que faz bem para a mente.
No entanto, para se tornar um atleta olímpico, é preciso de muita dedicação. Desde os cinco anos de idade já é possível começar a treinar, sendo que competições a nível internacional estão disponíveis apenas depois dos 11 anos. Como em outras modalidades da ginástica, é necessária muita dedicação.
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