É verdade, toda mulher gosta de uma história! Depois do sucesso da trilogia dos Cinquenta tons, não dá para negar que as moças andavam ávidas por palavras que as fizessem tremer, sonhar, imaginar, fantasiar e, por que não, chegar ao clímax em segredo. Mas os livros de soft porn da dona de casa britânica estão mais para contos de fadas do que para literatura erótica.
Porém, existem obras bem mais interessantes e excitantes, capazes de despertar o desejo e a libido femininos apenas com palavras.
Ler livros eróticos, de preferência de boa qualidade, ajuda a estimular as fantasias femininas. O efeito dos livros eróticos nas mulheres pode ser comparado ao da pornografia da internet nos homens, pelo menos enquanto não houver oferta suficiente de filmes que se adequem ao gosto feminino. Aos namorados, maridos, amantes, ficantes e afins: a leitura de livros eróticos não significa que a mulher perdeu o interesse por você. Ela até pode querer aproveitar sozinha, livre para se encaixar na história como bem entender, mas certamente vai sobrar bastante apetite para escrever outras páginas.
4 livros eróticos para você se inspirar
A vida sexual de Catherine M., de Catherine Millet
Trata-se de um livro de memórias da autora, uma crítica de arte francesa bastante conhecida, que resolveu escancarar sua vida sexual sem pudores, de forma crua e libertária no começo dos anos 2000. Millet se entrega ao sexo sem restrições, com homens, mulheres, feios, sujos; a dois, a três, a quatro, a muitos, deixando-se levar sem resistência. A francesa não economiza detalhes na descrição de suas experiências transgressoras.
O amante, de Marguerite Duras
A obra de arte erótica e poética, segundo alguns, funciona melhor se lida em voz alta. A autora usa frases curtas, mas carregadas de significado. “Muito cedo na minha vida ficou tarde demais” aparece na primeira página. O romance, que seria a narração de um episódio autobiográfico, centra-se na história de amor, desejo e melancolia entre uma jovem de 15 anos e um chinês rico de Saigon, na Indochina, onde a autora viveu.
Mulheres, de Charles Bukowski
“Mulheres” foi o terceiro romance de Bukowski, ou velho safado, para os íntimos. O livro narra as estripulias do alter ego do autor, Henry Chinaski, com mulheres insanas e reais. Escritor, alcoólatra e quebrado, o personagem seduz de jovens a balzacas, com as quais geralmente faz sexo quando não bebe demais e dorme. Apesar de tarado, Chinaski também é romântico e não resiste a um beijo.
Pornopopeia, de Reinaldo Moraes
“Pornopopeia” é mais para rir do que para chegar lá, mas há quem diga que bom humor é o grande elixir do sexo. Zeca, um cineasta marginal, é obcecado por drogas, bebidas e sexo. A linguagem é original e repleta de neologismos engraçados. O enredo que mistura caos, bebedeira, drogas e mulheres, não por acaso, lembra Bukowski, já que Reinaldo Moraes traduziu “Mulheres”. Apesar de safado, Zeca sabe como tratar as mulheres na cama.
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