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Reabilitação cardíaca reúne atividades que garantem mais qualidade de vida

Por Redação Doutíssima 13/06/2014

Iniciativas voltadas à reabilitação cardíaca são cada vez mais comuns em todo o país, revelando que a prática de atividade física atua não apenas como um meio de proteção contra doenças cardiovasculares, mas também de forma concreta contra a ocorrência de qualquer doença.

O que é a reabilitação cardíaca

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a reabilitação cardíaca é o nome dado a um conjunto de processos de intervenção que se fazem necessários para que seja garantido aos pacientes com doença cardíaca, crônica ou pós-aguda, as melhores condições físicas, psicológicas e sociais. O intuito é gerar a autonomia através da reabilitação cardíaca, levando os pacientes a preservar ou reassumir os seus lugares na sociedade.

Reabilitação qualifica condições físicas, psicológicas e sociais do paciente. Foto: Shutterstock

Reabilitação qualifica condições físicas, psicológicas e sociais do paciente. Foto: Shutterstock

Os programas de reabilitação cardíaca têm como objetivo minimizar os efeitos físicos e psicológicos das doenças cardiovasculares, reduzir os riscos de recorrência do infarto, controlar os sintomas e estabilizar ou até mesmo reverter o processo aterosclerótico.

Possuem indicação para a reabilitação cardíaca todos os indivíduos portadores de risco para o desenvolvimento de doença arterial coronariana ou aqueles que já realizaram procedimentos invasivos, como angioplastia, revascularização do miocárdio, transplante cardíaco, implante de marcapasso ou cardioversor desfibrilador implantável e cirurgia de válvulas, entre outras.

Exercícios na reabilitação cardíaca

Durante a reabilitação cardíaca, o indivíduo segue um treinamento com exercícios monitorados e supervisionados por um profissional. Ela não traz risco nenhum ao paciente quando os exercícios são prescritos de forma individualizada, após uma avaliação prévia.

Normalmente, a reabilitação cardíaca inclui treinamento aeróbio em esteira ergométrica ou ciclo ergômetro (com auxílio de oxigênio, se preciso), exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos, exercícios respiratórios, treino de força e resistência dos músculos respiratórios e orientação quanto a técnicas de conservação de energia.

O objetivo da série de exercícios na reabilitação cardíaca é reduzir os sintomas de fraqueza, diminuir a falta de ar, melhorar a qualidade de vida e aumentar a participação dos pacientes nas atividades da vida diária propiciando o retorno à atividade produtiva e ou lazer.

Evolução da reabilitação cardíaca

A reabilitação cardíaca deve ser iniciada dentro de uma unidade hospitalar, da maneira mais precoce possível. O programa é dividido em quatros fases sendo que na fase inicial da reabilitação cardíaca, pretende-se melhorar a qualidade de vida e saúde sem a preocupação imediata de perda de peso.

À medida que se prolonga o programa de reabilitação cardíaca, o paciente se familiariza com a conduta aplicada e, então, ocorre o aumento da carga de atividades de forma gradual. Já em sua última fase, o individuo realiza a sua automonitoração em ambiente externo, podendo ser realizado até em sua casa.

Sucesso da reabilitação cardíaca

Realizar uma avaliação prévia com um profissional capacitado é de grande importância para o sucesso da reabilitação cardíaca, pois será a partir da avaliação que a conduta de exercícios a ser realizada será traçada. O exercício físico aliado com outras mudanças no estilo de vida, como uma alimentação saudável, tem se mostrado benéfico em diversas circunstâncias relacionadas à doença cardiovascular.

Para prescrever uma reabilitação cardíaca é necessário que o profissional faça uma avaliação física do paciente, testes para os membros superiores, teste de esforço e testes de caminhada.

É importante entender ainda que os exercícios realizados são de baixo impacto e com grande controle do progresso, havendo preferência às atividades que exigem trabalho de coordenação respiratória, como os exercícios aeróbios.

 

 

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