A parestesia é um fenômeno que está diretamente ligado à circulação e nervos de todo o corpo, podendo atingir uma ou em várias regiões ao mesmo tempo e por motivos diversos. Neste texto vamos tratar principalmente sobre a parestesia na região da cabeça, pois é muito comum entre os pacientes em tratamentos odontológicos.
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Para que as pessoas conheçam melhor as causas, entendam como tratar o problema e não se assustem muito quando elas acontecerem, pois não se trata de nenhuma doença grave.
Causas e sintomas da parestesia
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Entre as causas da parestesia temos a má circulação sanguínea e um esmagamento ou mesmo rompimento de uma ligação com o nervo. Nos dois casos a parestesia vai causar sinais e sintomas como:
– Formigamento na região afetada;
– Alteração de sensação de temperatura na região como uma área mais fria ou mais quente que o normal;
– É bastante comum também que os pacientes relatem uma ausência de sensação da região atingida pela parestesia;
– O esmagamento pode ser temporário e logo depois, quando removido o motivo do esmagamento, tudo volta ao normal.
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Uma sensação que conhecemos é de quando sentimos algo similar na perna ou no braço que quando fica em uma mesma posição que esmaga momentaneamente o nervo, diminui a circulação sanguínea e o espaço entre os músculos que causa a pressão em cima desse nervo.
Casos mais graves de parestesia
As parestesias se apresentam também em casos mais grave como em uma lesão neurológica, o que necessita de uma atenção maor e tratamento intensivo. Quando falamos de parestesia, nos referimos a nervos responsáveis pela sensibilidade e excluímos os nervos que são responsáveis pela motricidade, que nada mais é do que a movimentação dos músculos.
Em casos mais graves o que o paciente sente não é nem mesmo a parestesia, mas sim de um problema ‘primo’ que se chama paresia e está relacionada ao nervo motor. Ela se manifesta através de alguma falta de movimentação de um músculo de forma parcial, o que leva os pacientes a fazerem uma confusão entre as duas.
Além da paresia, uma outra doença “prima” que é bem mais conhecida por nós é a paralisia, que causa uma falta de movimentação geral ou total da musculatura atingida e que é bem diferente das duas anteriores. Para todas elas o tratamento dependerá muito da maneira com a qual o problema atingiu o paciente.
No que diz respeito às alterações que vemos na face, a paresia e a paralisia são mais raras quando comparadas com a parestesia, que acontece com maior frequência. Ela é muito comum após procedimentos cirúrgicos mais invasivos, entre outros. Entre os casos mais comuns podemos destacar:
– Pacientes que passaram por cirurgias na cabeça, pescoço o mesmo por cirurgias ortognáticas;
– Pessoas que fizeram a colocação de implantes dentários em regiões próximas a inervações importantes, com destaque para a região de molares inferiores ou mesmo cirurgias de colocação de enxerto ósseo nessas regiões;
– Traumas faciais também podem levar ao aparecimento da parestesia.
A sensação de dormência e de falta de sensação na região tende a ir desaparecendo ao longo do tempo, a região a ser acometida pode ser de pequenas regiões até mesmo um lado inteiro da face. Se a sensação persistir ou aumentar, fale com seu dentista que ele saberá o que fazer.
Tratamento da parestesia
Na maioria dos casos de parestesia a recuperação ocorre naturalmente em algumas semanas, sem a necessidade de que se faça algum tratamento específico. Somente em casos mais graves, como aqueles em consequência de intervenções cirúrgicas mais sérias, pode haver a necessidade de cirurgia para restabelecer a integridade do nervo.
É importante destacar que, nestes casos, quanto mais rápido for iniciado o tratamento maiores serão as chances de um reestabelecimento das funções normais dos músculos. Vale lembrar que tudo dependerá do tipo de lesão, dos mecanismos atingidos e também dos níveis da lesão.
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