Toda mulher grávida espera para levar a gravidez a termo, mas há circunstâncias que impõem um parto prematuro, em que é impossível ir contra a natureza ou contra determinadas circunstâncias.
A gravidez é feita para durar entre 37 e 40 semanas, em alguns casos ela pode durar um pouco mais e quando a gravidez dura menos de 37 semanas, temos um parto prematuro. Algumas situações específicas abalam a natureza e então o parto prematuro ocorre. Existem algumas causas que são conhecidas do parto prematuro, em alguns casos ele acontece de maneira espontânea e muitas vezes ele é causado pelo médico obstetra para garantir o bem estar da mãe ou do bebê.
Os fatores de risco para o parto prematuro
Infecções na mãe
Esta é a causa mais comum de parto prematuro. Elas estão na vagina, no trato urinário, ou mesmo nos dentes, todas estas infecções resultam em uma inflamação que promove o aparecimento de contrações. A febre, que pode acompanhar uma doença viral como a gripe, também pode ser, em si, um fator desencadeante. As infecções mais comuns são as infecções vaginais, como a vaginose bacteriana. Neste caso, os organismos causadores já presentes no estado normal da flora vaginal, proliferam-se e podem ter tendência a subir no colo do útero e no útero.
A infecção no feto
A mais conhecida é a corioamnionite, frequentemente ocorrida devida uma ruptura de membranas. Quando o saco amniótico se rompe ou sofre fissuras muito cedo, o feto não é mais protegido, então ele pode ser infectado por germes da vagina. Nota: outros fatores, como as condições sócio- econômicas desfavoráveis ou o tabaco também podem causar a ruptura do saco amniótico, resultando em um parto prematuro.
Gestações múltiplas
Mulheres grávidas de gêmeos ou mais têm um risco sobre dois de dar à luz prematuramente. A razão é simples: dois bebês pesam mais do que um, o seu peso provoca a distensão do útero, as fibras são estiradas, a pressão aumenta no interior da cavidade uterina, as contrações aparecem, o que resulta na dilatação e abertura prematura do colo do útero, assim como a ruptura precoce das membranas.
Doenças da mãe
Hipertensão: a pressão arterial elevada, muitas vezes associada a um mau funcionamento da placenta impede o feto de ser devidamente alimentado e, portanto, de crescer e engordar. O que acarreta num crescimento uterino retardado. Em geral, os médicos causam o parto prematuro para que o bebê possa ser alimentado em uma incubadora, com uma sonda.
Nota: a hipertensão materna representa cerca de 20% dos partos antes de 33 semanas de gestação.
Diabetes: uma diabetes mal controlada pode provocar um crescimento excessivo do feto, a hipertrofia de todos os órgãos, incluindo o coração, e um excesso de líquido amniótico. O parto pode se desencadear precocemente, de forma espontânea. É também decidido, por vezes, pela equipe médica para proteger o bebê e a mãe.
Malformação uterina
Quando o colo do útero se abre muito facilmente, a partir do segundo trimestre de gravidez, os médicos chamam isso de lacuna ou incompetência cervical. A mulher pode dar à luz prematuramente, às vezes, com pequenas contrações. Muitas vezes o problema é de ordem funcional, devido à falta de força do colo do útero, o tecido é muito mole demasiadamente cedo. Para as gestações futuras, a mãe pode se beneficiar de uma cerclagem uterina (tira para reforçar a tonicidade do colo do útero).
A posição da placenta
Uma placenta posicionada muito em baixo, inserida perto do colo do útero, pode também causar o parto prematuro, especialmente quando acompanhada de sangramentos. A placenta pode pesar e fazer pressão sobre o colo do útero e, assim, promover a sua dilatação.
Traumas
Um acidente de carro ou uma queda grave quando a mãe recebe um choque na barriga podem causar o aparecimento de contrações e ruptura do saco amniótico, mas este evento é raro. O líquido amniótico protege o feto e absorve os choques.
No vídeo abaixo você pode conferir como deve ser a alimentação da gestante.
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