Prolactina é um hormônio presente no leite humano. Quando esse hormônio está no sangue em alta dosagem, podem ocorrer diversos problemas na saúde da mulher. Os principais sintomas da prolactina alta são: bloqueio da menstruação (amenorreia) e infertilidade.
O hormônio prolactina é produzido pela glândula hipófise, que está localizada no interior da caixa craniana. Chamada de hormônio do leite, essa substância é importante no corpo da mulher já que ela é responsável por desenvolver as mamas e consequentemente, provocar o aleitamento.
Quando a mulher não está grávida, a prolactina ainda assim é importante no corpo. O hormônio está relacionado com a regulação da menstruação e da ovulação e ajuda a controlar outros hormônios femininos.
Principais sintomas da prolactina alta
Um dos sintomas da prolactina alta mais comum é a saída involuntária de leite pelas mamas. É normal nesses casos o ginecologista pedir um exame de prolactina a fim de ver se há alguma alteração na menstruação.
Quando a concentração de prolactina no sangue interfere no funcionamento dos ovários em uma mulher que está quase na fase da menopausa, o principal tipo de estrógeno (estradiol) diminui.
Nesses casos, os sintomas da prolactina alta envolvem períodos menstruais irregulares ou ausentes, sintomas de menopausa (calor e secura vaginal), infertilidade e, com o passar dos anos, osteoporose.
O valor normal de prolactina no sangue é de até 20 ng/mL. Quando o valor ultrapassa isso, configura-se o quadro de hiperprolactinemia. Em casos no qual a mulher possui taxas superiores a 100 ng/mL pode surgir um tumor benigno, chamado de adenoma.
Dependendo da dosagem hormonal, o médico pode recomendar o uso de medicamentos. Já nos casos em que se encontra um tumor, o tratamento ainda assim é feito com remédios. Só se recorre à cirurgia quando o tratamento clínico falha e não controla os sintomas da prolactina alta.
Casos de prolactina alta
– Galactorréia (presente no leite): só presente em mulheres
– Hipogonadismo: se manifesta na fase pós-ovulatória, infertilidade, anovulação, seborreia, menor lubrificação vaginal, oligomenorreia, amenorreia, diminuição da libido, dispauneria (dores ao fazer relações sexuais), hirsutismo moderado e abortos espontâneos.
Já nos pacientes homens, a doença pode causar infertilidade, diminuição do libido, disfunção erétil, redução no crescimento de pelos, hipotrofia muscular e aumento de gordura abdominal.
Tanto em homens quanto em mulheres, a prolactina alta pode causar problemas psicológicos como ansiedade, fadiga, depressão, bipolaridade, instabilidade emocional, cefaleia.
A prolactina alta possui tratamento. Com o uso de medicamentos, o médico procura normalizar os níveis desse hormônio no corpo. Apenas em alguns casos é necessário que o paciente seja submetido a cirurgias hipofisárias e radioterapias.
Por isso é importante prestar atenção nos sintomas da prolactina alta. Se ela for tratada de forma correta, a pessoa terá grande melhora. Homens e mulheres devem consultar um médico regularmente, a fim de ver como o corpo está funcionando, principalmente a parte hormonal.