Mitos, boatos e lendas fazem parte da sociedade humana há muitos anos. Como não poderia deixar de ser, eles estão presentes também na vida das mulheres, impactando especialmente o psicológico daquelas que desejam se tornar mães. Será que você sabe identificar as verdades e os mitos sobre a fertilidade feminina?
O uso de determinado medicamento, uma certa posição sexual, a idade avançada, o consumo de álcool e até mesmo o peso da mulher. Quais dessas situações se encaixam entre os mitos sobre a fertilidade feminina? Acredite, há algumas verdades entre aquilo que parece apenas boato.
Conforme estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS), há cerca de 80 milhões de casais no mundo com problemas de fertilidade. Por esta razão, especialistas recomendam que um médico seja procurado se um casal, aparentemente sem nenhum histórico de fatores ligados à fertilidade, enfrente um ano de tentativas de gravidez sem sucesso. Para entender que fatores são estes, é importante saber mais sobre os mitos sobre a fertilidade feminina.
Verdades e mitos sobre a fertilidade feminina
Preparamos uma relação de verdades e mitos sobre a fertilidade feminina para você compreender melhor tudo o que cerca uma possível tentativa frustrada de gravidez. Fique informada e tenha sucesso em sua busca pela maternidade!
1. Uso prolongado do anticoncepcional: alguma vez você já deve ter ouvido que o uso prolongado de pílula contraceptiva provoca infertilidade. Mas isto não passa de mito! Já há estudos que sugerem o contrário, que o anticoncepcional protege a fertilidade feminina. Mas fique atenta: a pílula não substitui a camisinha na prevenção de DSTs.
2. Consumo de álcool, cigarro e drogas: este é outro dos mitos sobre a fertilidade feminina. Ainda que o seu consumo faça mal à saúde, nenhum estudo comprova a interferência das substâncias na fertilidade. O que pode ocorrer, contudo, são impactos negativos na gravidez, elevando o risco de malformação do bebê.
3. A influência do peso da mulher: estando ela muito acima ou muito abaixo do peso ideal, a mulher pode apresentar ausência de ovulação. Não é mito, não! A gordura corporal (em falta ou em excesso dela) pode interferir nos hormônios que agem no ciclo menstrual, interrompendo a ovulação.
4. Síndrome dos ovários policísticos: não é verdade que as mulheres acometidas pela patologia não possam engravidar. O que ocorre é que as portadoras da síndrome tendem a ovular menos. Assim, a condição reduz as chances de uma gestação, mas não a impede.
5. A idade avançada: a idade realmente interfere, mas apenas na fertilidade feminina. A mulher não produz novos óvulos e, obviamente, a quantidade vai caindo com o passar dos anos. Já o homem renova seus espermatozoides a cada 65 dias.
6. Relações sexuais no período fértil: é mito pensar que elas são garantia de gravidez. Mesmo entre casais jovens, a chance de sucesso no primeiro mês é de apenas 20%. Contudo, uma única relação no mês pode resultar em gravidez.
Outros mitos
Também integram a relação de mitos sobre a fertilidade feminina duas supostas ajudinhas: a ingestão de alimentos afrodisíacos ou praticar uma determinada posição na relação sexual. Nenhuma delas é capaz de ajudar ou atrapalhar a fertilização.
Outro mito é a ideia de que quem sofreu um aborto tem maior dificuldade de engravidar novamente. O que pode levar à infertilidade são sequelas do procedimento pós-aborto. Também, ao contrário do que muitos pensam, é possível engravidar tendo apenas um ovário e uma trompa, assim como o uso da pílula do dia seguinte não leva à infertilidade, embora seu uso frequente seja contraindicado.
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