Clínica Geral

Insuficiência mitral: conheça os tipos, sintomas, causas e tratamento

Por Redação Doutíssima 01/05/2014

A insuficiência mitral é a regurgitação mitral, uma doença da válvula mitral do coração. Trata-se de um fluxo retrógrado de sangue por essa válvula cardíaca, que não se fecha bem com a contração do ventrículo esquerdo. Nos casos mais graves, é necessário recorrer a uma cirurgia de reparação da válvula ou até mesmo sua troca por uma artificial.

A insuficiência mitral pode ser causada por diferentes problemas. Anos atrás, a principal causa era a febre reumática. Hoje, porém, na maioria dos países desenvolvidos, esse já não é o grande problema. No Brasil, porém, doenças reumáticas ainda estão entre as principais causas.

Doença é reconhecida por um sopro cardíaco, detectado na ausculta do coração. Foto: Shutterstock

Doença é reconhecida por um sopro cardíaco, detectado na ausculta do coração. Foto: Shutterstock

Em nações com boa medicina preventiva, a insuficiência mitral pode ser decorrência do infarto do miocárdio, o qual tem condições de provocar graves lesões nas estruturas da válvula. Outra complicação que pode levar a problemas na válvula mitral constitui-se da degenerescência mixomatosa, que a debilita até que ela se torne flácida demais e perca sua constituição plena.

Diagnóstico da insuficiência mitral

Normalmente, a insuficiência mitral é reconhecida por um sopro cardíaco, detectado na ausculta do coração quando o ventrículo esquerdo se contrai. Realizam-se então os exames necessários para o diagnóstico pleno da doença.

Através de um eletrocardiograma e de uma radiografia do tórax, pode-se verificar a dilatação do ventrículo esquerdo. Por fim, um ecocardiograma, que obtém imagens através de ultrassons, possibilita a visualização mais completa do problema, com a descoberta da gravidade do comprometimento da válvula mitral.

Tipos de insuficiência mitral

A válvula mitral pode ser afetada de diversas maneiras. Seus sintomas (tosse, falta de ar, inchaço nas pernas), seu prognóstico e seu tratamento (de medicamentos como diuréticos, betabloqueadores e inibidores da enzima conversora de angiotensina até a cirurgia de troca da válvula) variam conforme o tipo de insuficiência, da leve à crônica. Por isso, conheça os diferentes tipos de insuficiência mitral:

– Insuficiência mitral leve: também chamada de insuficiência mínima ou discreta, é a condição que não produz sintomas, não apresenta gravidade e não necessita de um tratamento clínica. Só é detectada pela ausculta do coração.

– Insuficiência mitral moderada: aqui já há sintomas moderados. Nesse tipo de insuficiência mitral, nem sempre é preciso de tratamento imediato. Pode haver situações em que o médico requisitará avaliações periódicas.

– Insuficiência mitral severa: na insuficiência mitral severa, o tratamento deve ser imediato. Ela pode apresentar sintomas e causar edema pulmonar e outras consequências, dependendo da avaria da válvula. O médico pode ministrar remédios ou detectar a necessidade de reparação da válvula mitral ou até a sua troca por uma metálica ou biológica.

– Insuficiência mitral aguda: cuidado! Nesse caso, o tratamento também deve ser imediato, já que a insuficiência mitral aguda pode trazer consequências graves. Ela pode ser originada a partir de infarto do miocárdio, o que leva a válvula mitral a acumular sangue no coração. Pode ser necessária uma cirurgia para reparação ou troca da válvula.

– Insuficiência mitral crônica: é um caso de insuficiência mitral que evolui até o ponto que seja necessária a troca da válvula por uma metálica ou biológica, dependendo das condições do paciente. Ela pode ser provocada por diversos motivos, como doenças reumáticas, deficiência congênita ou prolapso da válvula mitral, entre outros.

 

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