Câncer no tubo digestivo tem cura! Reconhecer os sintomas e diagnóstico precoce podem ser a chave

O tubo digestivo, desde a boca até o ânus, pode apresentar tumores benignos, pré-malignos ou malignos. Resultante do crescimento anormal de células, o câncer no tubo digestivo tem cura na maioria dos casos. Por isso, o diagnóstico precoce é tão importante, possibilitando a cura sem que o paciente precise ser submetido a um procedimento cirúrgico ou à quimioterapia.

O câncer no tubo digestivo se manifesta em tumores que variam sua localização de acordo com o sexo, a idade, a etnia e até mesmo a região em que a pessoa vive. No Brasil, a maior parte dos casos em homens é de câncer no estômago, no cólon, no reto, na boca e no esôfago.

A decisão quanto à forma de tratamento da doença depende do médico oncologista. Foto: Shutterstock

Já entre as mulheres, os casos mais comuns são no cólon e no reto. No mundo todo, o tumor maligno colo-retal é o terceiro mais frequente e o segundo em países desenvolvidos, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer.

Causas do câncer no tubo digestivo

O câncer é uma doença degenerativa causada por múltiplos fatores. Existem, por exemplo, as tendências genéticas, que podem ser herdadas de familiares. Por isso, é importante que o médico sempre avalie se há outros casos de câncer na família, também nos casos de câncer no tubo digestivo. No entanto, ressalta-se que ninguém está “predestinado” a adoecer simplesmente porque o pai ou a mãe já tiveram a doença.

Alguns fatores de risco para o câncer no tubo digestivo são o fumo associado ao álcool, a idade, a obesidade, a adoção de uma dieta pobre em fibras e a infecção causada pela bactéria Helicobacter Pylori.

Também podem contribuir os seguintes hábitos: tomar bebidas muito quentes, comer alimentos queimados e ingerir muita carne vermelha processada, como defumados, embutidos e frios.

Sintomas

Alguns sintomas do câncer no tubo digestivo são: emagrecimento abrupto sem estar de dieta, digestão dolorida, náuseas, vômitos, sangue nas fezes, anemia ou cansaço. Assim que qualquer um desses sintomas se manifestar, é imprescindível procurar um médico, para evitar que o caso se agrave.

Diagnóstico e tratamento

A identificação de um câncer no tubo digestivo é realizada por meio de uma endoscopia (que examina esôfago, estômago e duodeno) ou colonoscopia (que examina intestino grosso e delgado).

Ambos os métodos de imagem evoluíram muito nos últimos 10 anos e, por isso, permitem aos especialistas enxergarem lesões cada vez menores. Depois de encontrado, o tumor pode ser retirado através desses mesmos procedimentos.

Caso haja necessidade de fazer a remoção cirúrgica, as opções são o método convencional (com cortes) ou a laparoscopia, com furos por onde entram pequenas cânulas de metal que farão a retirada do tumor.

A quimioterapia e a radioterapia também podem ser indicadas pelo médico. A decisão de adotar essas formas de tratamento é tomada pelo médico oncologista e depende do tipo de tumor, da sua localização, do seu tipo histológico e também das condições de saúde do paciente.

Prevenção

Para evitar o câncer no tubo digestivo é muito importante adotar hábitos saudáveis, como consumir alimentos ricos em fibras, vegetais e frutas, praticar atividades físicas regularmente e realizar consultas médicas anuais, mesmo sem apresentar qualquer sintoma e, principalmente, a partir dos 40 anos de idade.

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